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Empresários são contrários às vias de mão única no município

Documento com parecer dos empresários deve ser entregue para o prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan. Estacionamento rotativo também foi abordado no encontro promovido pela CDL, Acismo e Sindicomércio

Última atualização: 2018/08/24 10:14:43


O debate sobre as vias de mão única, implantadas há pouco mais de três meses no trânsito de São Miguel do Oeste, reuniu alguns empresários na noite de quarta-feira (22). O encontro foi promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), em parceria com a Associação Comercial e Industrial de São Miguel do Oeste, e Sindicado do Comércio Varejista e Atacadista do Extremo Oeste de Santa Catarina, no auditório das entidades. 

O objetivo foi discutir sobre as vias de mão única, sendo que o estacionamento rotativo também entrou em pauta como sugestão dos participantes. O debate foi aberto para manifestação dos presentes, momento em que foram elencados pontos positivos, negativos e sugestões de melhoria para o trânsito.

Os empresários não consideraram pontos positivos quanto às vias de mão única implantadas no município. Já, os pontos negativos são: aumento da incidência de acidentes; falta de mobilidade; congestionamento em vias paralelas e com semáforo; aumento da velocidade dos motoristas nessas vias; desvios para ruas sem infraestrutura e esteticamente deficitárias; consumidores receosos com o tráfego nas vias. Entre as sugestões levantadas está ouvir a opinião da comunidade e também implantar redutores de velocidade.

A maioria dos presentes concorda que, após a implantação do estacionamento rotativo no município, houve evasão dos consumidores das cidades vizinhas, que são consumidores frequentes do comércio local. Os empresários elencaram como ponto positivo o aumento de vagas aos consumidores nas áreas centrais. Já, como pontos negativos, o aumento de veículos estacionados em ruas paralelas à zona azul; falta de orientação cordial por parte dos colaboradores do estacionamento; redução de vagas para motocicletas e redução das compras, que acabam sendo feitas em outros locais por impulso.

Entre as sugestões está a possibilidade de conversão do ticket em peso argentino, uma vez que esse público consome no comércio local; ajuste do valor cobrado por tempo de uso no estacionamento; reverter penalidade em crédito ao usuário; aumento do tempo de tolerância para 15 minutos e viabilidade de expansão para outras visas.

Para o presidente da Acismo, Airto Moss, a conversa com os empresários foi importante para que, cada entidade colocasse sua opinião, e levantasse essa discussão, que ganha maior representatividade com a presença e contribuição dos seus associados. 

Conforme a presidente da CDL, Solani Balbinot, o encontro com os empresários foi uma necessidade motivada pelos depoimentos dos comerciantes locais, descontentes com as mudanças no trânsito do município. “A ideia é entregar, nessa quinta-feira (23), esse documento com o parecer dos empresários para prefeito. Quanto ao rotativo, foram feitas algumas sugestões que estarão no documento. A avaliação da reunião é positiva, pois as três entidades ouviram seus associados para buscar atender seus anseios”, destaca.

As mudanças no trânsito de São Miguel do Oeste, em ambos os assuntos ocasionou, na opinião da maioria, evasão dos consumidores das cidades vizinhas e dos consumidores frequentes do comércio local. A sugestão principal é para que as vias de mão única sejam expandidas para toda a cidade, ou eliminadas do trânsito do município. Uma nova reunião deve ser realizada para debater tópicos com a presença de mais empresas e do prefeito Wilson Trevisan.


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