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EPAGRI elege Chapa 1 para a diretoria em Santa Catarina

Extensionista Flávia Maria Ott comenta sobre o processo eleitoral e destaca a importância da participação dos trabalhadores

TVGC

Última atualização: 2025/05/13 10:13:27

A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) elegeu recentemente a Chapa 1 para comandar sua diretoria nos próximos quatro anos. A decisão foi tomada pelos próprios trabalhadores da instituição, em um processo democrático que, segundo a extensionista Flávia Maria Ott, integrante da chapa eleita, marca uma vitória significativa para a categoria.

“Essa vitória representa uma esperança de mudança. A gente sente que os colegas querem ser ouvidos e desejam mais participação nas decisões da empresa”, afirmou Flávia, que atua como extensionista rural na EPAGRI de São Miguel do Oeste.

Ela destacou que o pleito foi marcado por forte mobilização e engajamento, e a participação expressiva dos trabalhadores indica uma busca por representatividade real. “A nossa chapa surgiu a partir de uma demanda coletiva. Muitos colegas estavam insatisfeitos com a forma como as decisões vinham sendo tomadas, sem consulta ou diálogo com a base”, explicou.

A Chapa 1, segundo Flávia, defende uma gestão mais horizontal, com transparência e escuta ativa das demandas dos profissionais da EPAGRI espalhados pelo estado. “Acreditamos em uma gestão que valorize a escuta, que seja mais democrática e que respeite o conhecimento acumulado dos profissionais que estão na ponta, lidando diretamente com os agricultores e agricultoras”, pontuou.

Flávia também ressaltou o papel da EPAGRI no fortalecimento da agricultura familiar e no desenvolvimento sustentável de Santa Catarina. “A EPAGRI tem um papel estratégico no desenvolvimento rural. Nosso trabalho impacta diretamente a vida das pessoas do campo e precisa ser reconhecido e valorizado”, afirmou.

Questionada sobre os desafios que a nova diretoria terá pela frente, a extensionista citou a necessidade de recompor equipes, valorizar os profissionais e retomar o diálogo com os trabalhadores. “Precisamos reconstruir pontes. Houve um distanciamento muito grande entre a gestão e a base. Nosso compromisso é reverter isso com diálogo, respeito e participação.”

A posse da nova diretoria ainda será definida, mas Flávia garantiu que os trabalhos já começaram com entusiasmo e responsabilidade. “Estamos muito motivados e conscientes da responsabilidade que assumimos. A expectativa é grande, mas também a vontade de fazer diferente”, concluiu.

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