Muitos casais se queixam do distanciamento na relação, com o passar dos anos. Culpa-se na atualidade, o aparelho de telefone celular, como no passado o aparelho de televisão. Mas será que isso é real? Ou esse distanciamento já está a muito e não ambos não perceberam?
Pode ser até normal a diminuição de algumas expressões de afeto, como o beijo e até os abraços, com o passar dos anos. Não exatamente devido à falta de amor, mas toda a “correria”, filhos, trabalho… Etc. Por vezes damos como garantida a relação e relaxamos no cuidado que tínhamos no início. Mas é preciso estar atento aos investimentos de carinho e afeto que temos com as pessoas que amamos. “Mas ela (e) sabe que eu a amo”, dizem alguns. Outros expressam através de objetos, presentes… Isso pode até ser bom no momento, não o suficiente! Podemos viver sem sexo e até sem presente, mas não podemos viver uma relação sem o toque.
A frequência dos gestos de afeto é, provavelmente, o sinal mais claro do amor que une duas pessoas – tanto que os casais apaixonados podem ser vistos como “chatos” por quem está à sua volta. Pelo contrário, a inexistência (ou a diminuição significativa) de gestos de afeto é um dos sinais mais claros de que uma relação pode estar em risco.
À medida que os gestos de afeto diminuem, sentimo-nos muito menos motivados para fazer o que quer que seja em nome da relação. Sentimo-nos menos capazes de responder aos apelos da pessoa que está ao nosso lado, com menos vontade de dar importância aos seus sentimentos.
O toque é o sinal mais claro de que estamos ligados a alguém e quando ele existe apesar das discussões e dos momentos de desconexão, sentimo-nos amados, seguros e motivados.
Aproveite o inverno para se aproximar, tocar, sentir e viver uma relação mais saudável. O que faz bem para o corpo faz bem para a mente e alma.
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