Diante da situação que afeta a região pela falta de chuva, os municípios estão adotando medidas para diminuir os efeitos da estiagem.
A atuação persistente de uma massa de ar seco e quente favorece temperaturas elevadas e baixa umidade relativa nos últimos dias. Destaca-se as regiões Extremo Oeste, Oeste, Meio Oeste e Litoral Sul, em que muitos municípios a umidade relativa deve ficar abaixo de 30 %.
Vínhamos de um período muito bom chuvas frequentes, porém entramos no mês de março sem chuvas e com altas temperaturas, quase insuportáveis. A última chuva com mias de 50 milímetros ocorreu no dia 25 de fevereiro, depois não choveu mais o que está atingindo diretamente a nossas famílias do campo.
A falta de chuvas tem afetado principalmente as culturas de milho e soja da safrinha, pois estão no período de florescimento e sem água acaba abortando a produção de grãos, diminuindo sensivelmente a produção.
Alguns municípios como é o caso de São João já decretaram situação de emergência e outros estão em fase de levantamento de dados, mas se persistir a seca irão adotar medidas para amenizar a situação.
A estiagem que castiga a região afeta as lavouras, mas também o abastecimento de água no interior. Vários municípios do extremo oeste catarinense estão realizando o transporte de água, principalmente para propriedades agrícolas. Pois os reservatórios de água estão em situação crítica e será preciso a contribuição de todos.
A falta de chuva causa perda significativa na produção agrícola. A orientação é que as famílias economizem água, pois a situação é crítica e se não chover de forma geral a tendência é de piorar a situação.
Em vários municípios foram tomadas medidas preventivas como aquisição de caixas de água para reservatório, construção de fontes e poços artesianos, mas a situação é crítica, devido a intensidade do calor.
A ORDEM É ECONOMIZAR ÁGUA
Diante da situação que afeta a região pela falta de chuvas, em sua maioria dos municípios estão adotando medidas para diminuir os efeitos da estiagem, principalmente com relação a falta de água para consumo humano e animal.
Em toda região extremo oeste catarinense os comitê de defesa civil estão se reunindo para avaliar a falta de chuvas e as reais perdas econômicas, tendo em vista que existe muito plantio de soja e milho e a queda acentuada na produção de leite que é a principal renda das famílias no meio rural.
Mesmo com tantas medias de prevenção já tomadas antes da estiagem, mas quando ela acontece não tem jeito. Pois só quem já teve falta de água é que sabe o quanto é complicado não ter esse precioso líquido. Sem contar os transtornos das prefeituras em socorrer as famílias, a Casan na busca de solução e a equipe técnica no auxilio em tentar amenizar.
Então o recado é simples e direto temos que economizar água tanto para consumo humano como para os animais. E aquelas famílias que com frequência tem essa dificuldade tem que buscar ajuda e fazer cisterna, proteção de fontes para que numa estiagem futura não sofra de novo.
Com relação a outras prevenções fica a dica de implantar pastagens perenes com piquetes, água e sombra. Com isso terás mais alimentos para os animais e em período de estiagem sofre menos. Já as lavouras tem que implantar sistemas conservacionistas com cobertura do solo o ano todo. Nada de fazer silagem e depois silagem de novo. O solo não aguenta. Então busque orientação técnica e evite prejuízos maiores em tempos difíceis como este com a estiagem.
CORONA VÍRUS PODE PARAR O PAÍS
A cada dia que passa está mais complicada a situação no mundo em países como a Itália, Alemanha, China e outros e o pânico começa a tomar conta dos brasileiros.
Já virou uma pandemia com o avanço do Coronavírus e a população deve se prevenir, seguir as orientações médicas e dos órgãos de saúde, pois o problema pode se agravar e ficar incontrolável.
O s comentários são de assustar, porém nada de pânico e sim de seguir as orientações da saúde na busca de solução o mais rápido possível. Se todos contribuírem, teremos uma solução pelo menos em partes mais rápido, do contrário o problema só se agrava e os menos favorecidos é sofrerão mais.
Além de ser um problema grave de saúde pública a economia vai sofrer impactos que podem comprometer diversos setores e entre eles a agropecuária. Se tudo que está na mídia é verdade realmente não saberemos a s consequências econômicas desse problema.
Enquanto uns afirmam que realmente o problema é muito sério, já outros comentam que isso é mais uma briga econômica das grandes potências. Na dúvida, vamos buscar uma saída menos dolorida e rápida. Agora quem tem que dar o norte disso tudo é o governo federa me parece que até agora não acordou para a realidade.
CONSULTORIA PREVÊ QUEDA DE 7% NAS EXPORTAÇÕES DO AGRO EM 2020 DEVIDO A CORONAVÍRUS
Com a redução da movimentação de cargas nos portos e o desaquecimento da economia mundial causadas pelo avanço do Coronavírus, as previsões para o crescimento do valor bruto de produção do agronegócio já começam a ser revistas.
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, as exportações do setor devem apresentar queda de 7% este ano, de R$ 96,78 bilhões em 2019 para R$ 90 bilhões em 2020.
Neste contexto o mercado assume claro tom de risco sistêmico com abalos para o PIB brasileiro, do agro e do valor bruto de produção do agronegócio do país o qual deve sair do nível atual de R$ 683 bilhões para o nível de R$ 600 bilhões (-12% ou queda de R$ 83 bilhões)”, avalia a consultoria em relatório assinado pelo analista Mauricio Muruci.
Caso se confirme a previsão, a consultoria espera que o saldo da balança do agronegócio passe de R$ 83,13 em 2018 para R$ 79 bilhões em 2020, queda de 4,97%.
A estimativa inicial é que o PIB da China cresça apenas 3% em 2020 contra estimativas do ano anterior entre 6,5% a 6%. Somente no primeiro trimestre de 2020, o PIB da China deve recuar 9%. Por sua vez, o PIB internacional deve ser “crescer” 0% em 2020, perdendo o ritmo de alta dos anos anteriores entre 1,5% a 3%.
No Brasil, Muruci alerta para o tom de recessão ao longo do ano, mesmo com as medidas de estímulo econômico já adotadas no país, como a redução da taxa de juros. No aspecto macroeconômico, a previsão da consultoria é de um dólar acomodado no novo patamar de R$ 5, com tendência a buscar R$ 6.
Para a cana-de-açúcar, a previsão é de uma queda de 6,5% no valor bruto de produção no mesmo período, com perdas R$ 1,25 bilhão em exportações diante de um recuo de 20% no fluxo de embarques. Segundo a consultoria, deve haver retração de 7% nas exportações do complexo sucroenergético, passando de R$ 6,5 bilhões em 2019 para R$ 5 bilhões em 2020.
Se isso se confirmar, realmente teremos dias ruis pela frente com problemas sérios de abastecimento e a economia descendo ribanceira abaixo. Vamos torcer pelo menos pior, mas não as previsões não são nada animadoras.
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