Benefício foi negado, porque o documento digital mostrava a informação de que ela estava trabalhando em dois lugares
A reação foi de surpresa e indignação. Uma universitária de 31 anos fez o pedido para receber o auxílio emergencial do governo federal, mas a solicitação foi rejeitada. Ao tentar saber o motivo, descobriu que na carteira de trabalho constava o cargo de “presidente da República”. A informação foi publicada pelo UOL nesta quinta-feira (8).
O benefício de Adeyula Dias Barbosa Rodrigues foi negado, porque no documento digital constava a informação de que ela estava trabalhando em dois lugares. Ela é moradora de Vila Velha, no Espírito Santo.
Só que a estudante de Gestão em Recursos Humanos está desempregada desde agosto de 2019. Ela mora em Vila Velha, na região metropolitana de Vitória, e recebe financeira ajuda da mãe do companheiro.
Em um vídeo divulgado pelo UOL, a estudante mostra o celular e o cargo no sistema. O erro aparece na consulta de quando Adeyula trabalhou como cuidadora escolar por três meses, em uma escola da Secretaria de Estado da Educação.
Ao UOL, a secretaria e a Prefeitura de Vila Velha negaram erro no sistema. A secretaria, inclusive, informou que o cadastro não é feito na carteira de trabalho, e sim no sistema da própria Sedu. Já a prefeitura disse que a jovem trabalhou como auxiliar de secretaria escolar na Secretaria Municipal de Educação.
A prefeitura informou que a estudante “teve todas as suas informações, inclusive de desligamento, enviadas ao Ministério da Economia, especificamente à Secretaria de Trabalho, em 14 de abril de 2020”. Informou, ainda, que o setor de Recursos Humanos está à disposição de Adeyula para esclarecer as dúvida da jovem.
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