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Fake News: Indústria e Entretenimento

Última atualização: 2019/06/14 1:48:43

Vivemos na era dos avanços tecnológicos. Cada dia que passa, possuímos mais acesso a conteúdos inéditos de qualquer lugar do planeta. Podemos conhecer a cultura de vários povos, ter acessos a músicas, filmes, livros e, claro, informações, tudo na hora.

Não é de hoje, apesar de ter se intensificado durante as eleições presidenciais de 2016, nos Estados Unidos e nas eleições do ano passado aqui no Brasil, que as Fake News ganham cada vez mais espaço nas mídias.

Primeiro, vamos entender o que são Fake News. O termo vem do inglês e significa, literalmente, Notícia Falsa. Como os conteúdos na internet não são supervisionados por ninguém (não há uma equipe que aprova ou desaprova o que vai ou não ao ar), qualquer um pode publicar qualquer coisa! Simples assim!

Qualquer um pode criar uma página na web para falar mal de um determinado partido, político ou instituição pública ou privada. Inventa a notícia, usa qualquer imagem disponível na rede, que pode ser alterada, divulga em uma rede social e está feito o estrago.

Como bem sabe o leitor, de acordo com a Teoria do Conhecimento de um dos mais renomados defensores do liberalismo, Immanuel Kant, tudo isso se refere “aos juízos sintéticos a priori onde os juízos em que o predicado não é extraído do sujeito, mas que pela experiência torna algo novo”.

Cito aqui dois exemplos de Fake News dos últimos tempos: o caso do ensaio sensual da professora de Filosofia da USP e o documentário “A farsa da facada em Jair Bolsonaro”.

Primeiro o caso da professora da USP. A página de Facebook “Doutrinação nas Escolas” publicou fotos de uma mulher usando somente lingerie em um ambiente que parece ser uma biblioteca e afirmou que a imagem era de Sara Antonella Lenin, professora do Departamento de Filosofia da USP. Dando uma pesquisada no site da USP, podemos constatar que não há nenhuma professora Sara trabalhando lá. As imagens, de acordo com sites que desmascaram Fake News, são de uma atriz de filmes adultos em uma campanha para Amazon (site norte americano de vendas). Ou seja, essa imagem tinha apenas como objetivo fazer falsas acusações sobre a USP, Universidade que está entre as melhores do mundo e a melhor da América Latina, insinuando que nossos impostos são usados a favor desse tipo de trabalho.

O segundo exemplo, esse muito difundido pela esquerda, é o documentário “A farsa da facada de Jair Bolsonaro”, de produção independente e disponível no YouTube. Nele a esquerda tenta mostrar que Jair Bolsonaro armou toda a situação e que, na verdade, ele tinha um câncer no estômago e usou aquele momento para fazer a cirurgia. Segundo os produtores, todas as evidências estão no próprio modo como ocorrem as manifestações ao redor de Bolsonaro. Absurdo, não é mesmo?

Outro modelo eficaz de se espalhar uma Fake News é através de notícias verdadeiras. Como? Divulgando-as meses ou até mesmo anos após o ocorrido. Infelizmente o Brasil é um país que pouco lê e isso fica evidente até mesmo quando se trata de notícias. Não é raro aparecer em grupos de whatsapp, facebook e outras redes sociais, notícias do tipo “Governo faz cortes em educação, moradia…” Muitas vezes, a notícia realmente aconteceu, mas em 2008, 2012… Ou seja, foi realmente o governo que fez aqueles cortes ou aquela reforma, mas o governo daquela época que não é o mesmo de agora.

O resultado é uma esquerda sendo contra uma medida tomada durante o mandato do presidente que ela defende, mas agora ela é contra porque pensa que foi Bolsonaro que aprovou. Claro que o oposto também acontece. Isso apenas deixa claro que as pessoas estão mais preocupadas em difamar o governo quando o presidente é oposição ao seu partido. Não há coerência no modo de pensar e agir.

Quem divulga Fake News tem apenas três objetivos: ganhar likes, comentários e aumentar a desunião do povo brasileiro. Fica um grupo fazendo sérias acusações contra o outro numa briga sem fim.

E como evitá-las? É importante saber quem está divulgando tal informação. Nunca ouviu falar naquele site, jornal ou revista? Pesquise! Notícias, principalmente as que envolvem o governo, são focos de site com conteúdos mais sérios e reconhecidos nacionalmente, como por exemplo a Gazeta Catarinense.

Não custa nada dar uma clicada por aqui e conferir. Outra dica é sempre ler a reportagem para evitar divulgar notícias dos anos passados como se fossem atuais. E cuidado com os sensacionalismos dos títulos: às vezes nem foi tudo aquilo que aconteceu.

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