Família lida com limitações severas, tratamentos intensivos e custos elevados para manter estabilidade de saúde dos filhos
Redação TVGC
Última atualização: 2025/07/29 9:22:02A família de Cleria Petry e André Luis laufer ,da Linha Novo Encantado, em Bandeirante (SC), enfrenta diariamente uma difícil batalha para garantir os cuidados médicos dos filhos Marciel e Vitória, que convivem com graves limitações de saúde. Marciel, de 14 anos, perdeu completamente a função dos rins e realiza hemodiálise peritoneal em casa, procedimento que exige 13 horas ininterruptas por dia e o uso constante de insumos hospitalares.
Apenas para manter o tratamento de hemodiálise, a família utiliza cerca de quatro bolsas de diálise por dia, além de materiais como frascos de iodo, soro fisiológico, álcool, gazes, luvas, máscaras e seringas. Já os medicamentos de uso contínuo incluem antibióticos, antipiréticos, remédios para controle da pressão e equilíbrio eletrolítico, com custos elevados e que nem sempre são fornecidos pelo sistema público de saúde. A irmã, Vitória, também exige atenção constante: ela sofreu uma lesão cerebral durante o parto e precisa de fisioterapia frequente, além de medicações para suporte neurológico e motor.
Outro desafio diário é com a alimentação de Marciel, que precisa seguir uma dieta extremamente rigorosa e adaptada, além do auxilio de suplementos. A mãe, Cleria Petry, explica que o preparo dos alimentos exige cuidados redobrados. “Ele pode comer comida sem sal. Não pode ter muita gordura, não pode ter muitos químicos na comida. Então assim, tem que ser comida toda balanceada.” Ela detalha que até o modo de preparo precisa ser específico: “Se eu faço batatinha cozida pra ele, eu tenho que cozinhar ela quatro vezes em água diferente. Feijão é a mesma coisa, mandioca é a mesma coisa. Carne ele não pode comer todos os dias. Então, ele pode comer carne branca duas, três vezes por semana.”
Com renda limitada e custos altos, a família tem seguido com dificuldades financeiras para tentar promover uma melhor qualidade de vida para as crianças. Marciel está atualmente na posição 288 da fila de transplante renal e os médicos estimam um tempo de espera entre três e quatro anos, até lá, o tratamento precisa seguir sem interrupções.
Além dos medicamentos e equipamentos, a situação dos filhos exige tratamento físico e mental, necessitando urgentemente da fisioterapia para evitar a perda motora e complicações na mobilidade. A história foi compartilhada no quadro GC Cidadão, da TVGC, com o objetivo de sensibilizar a comunidade. Doações podem ser feitas via Pix pelo CPF da mãe, Cléria Petry: 073.630.699-48.
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