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Família que enfrenta doença rara e precariedade extrema precisa de ajuda

André dos Santos luta contra o pênfigo bolhoso enquanto mãe e padrasto mantêm a sobrevivência com doações e solidariedade

Redação TVGC

Última atualização: 2025/09/05 5:25:24

Em São Miguel do Oeste, a rotina de André dos Santos, 34 anos, ex-açougueiro e pedreiro, virou de cabeça para baixo quando o pênfigo bolhoso (doença autoimune que gera feridas dolorosas) o afastou do trabalho há quatro anos. Antes disso, André trabalhou em frigoríficos como Aurora, JBS e Imperial, sempre sustentando a casa com o esforço diário.

Sem condições de manter a moradia, sua mãe chegou a viver na rua. Para proteger André, Eli alugou um porão simples no bairro São Jorge, na Rua Albino Moser, nº 49. Hoje pagam R$ 650 mensais, mais água e luz, sobrevivendo com o salário do padrasto, Daniel Alves. O tratamento exige gastos contínuos: um tubo de pomada Bepantol dura apenas dois a três dias e o imunossupressor azatioprina (Imusuprex) é indispensável.

Até poucos dias, a realidade era dura. Sem cama, André dormia sobre um colchão no chão. Sem fogão, Eli improvisava refeições com tijolos e álcool. Sensibilizada, a TVGC mobilizou o Rotary Clube de São Miguel do Oeste. O presidente Marcelo Schallenberger e voluntários do clube, com apoio do Rotaract e da representante Isabela Piaseski e sua família, visitaram o local e providenciaram móveis básicos, fogão, botijão de gás, pia, roupeiro e cesta básica.

“Encontramos o André numa condição insalubre. Precisávamos, ao menos, garantir cama, comida e um espaço mínimo de dignidade”, explica Marcelo, lembrando que muitos associados custearam do próprio bolso móveis, alimentos e medicamentos. O lema rotário “Unidos para fazer o bem” ganhou forma concreta: pequenas mudanças, mas decisivas para devolver alento.

Isabela Piaseski dos Santos reforça que o voluntariado busca devolver dignidade a quem mais precisa. “Hoje conseguimos entregar outra cesta básica. Queremos que essa família respire um pouco melhor”, resume.

Apesar das melhorias, os desafios continuam. A falta de geladeira limita doações de carnes e frios; a reposição de Bepantol e azatioprina é urgente para evitar novas lesões. Eli, emocionada, alerta que sem o medicamento André enfraquece rapidamente.

O drama de André ecoa das paredes do porão. Ele e a mãe sobrevivem com doações enquanto enfrentam aluguel, contas e o alto custo do tratamento. A cena de improviso começa a mudar após a mobilização da TVGC e do Rotary. Quem desejar somar forças pode procurar a TVGC ou o grupo do Rotary. A urgência agora é garantir o acesso do André ao medicamento e conseguir uma geladeira para a família conservar alimentos.

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