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Fechamento das unidades implica em menos medicamentos gratuitos à população

Embora o acesso ao programa tenha sido mantido, o número de itens em medicamentos distribuídos de forma gratuita ou com 90% de desconto foi reduzido. Com as redes próprias 112 medicamentos de uso contínuo possuíam o desconto, já por meio das farmácias conveniadas apenas 25 itens estão inclusos nessa proposta

Última atualização: 2017/06/30 10:41:42

São Miguel do OesteClaudia WeimanFarmacêutica Alessandra Scheila FilippiniO Programa “Farmácia Popular do Brasil” foi criado em 2014 pelo Governo Federal. “O Objetivo desse programa segundo o site oficial do Ministério da Saúde, é o de garantir acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos. O Programa possui duas modalidades: uma Rede Própria de Farmácias Populares e a parceria com farmácias e drogarias da rede privada, chamada de “Aqui tem Farmácia Popular.”Os mais recentes cortes feitos na área da Saúde pelo atual governo geraram preocupação aos usuários do Programa. Em São Miguel do Oeste, por exemplo, uma unidade própria da farmácia popular foi fechada, restando apenas as farmácias conveniadas ao “Aqui tem Farmácia Popular”. Em abril desse ano o presidente do Brasil, Michel Temer, divulgou que o Governo não financiaria mais as unidades próprias do programa que distribuía gratuitamente ou com 90% de desconto mais de 100 medicamentos de uso contínuo para doenças como hipertensão, diabetes, anemia e outras.  A reportagem do Jornal Gazeta conversou com a farmacêutica Alessandra Scheila Filippini, de São Miguel do Oeste. Alessandra falou sobre a importância do programa e da manutenção do credenciamento das farmácias ao “Aqui tem Farmácia Popular”. “Esse programa oferece uma facilidade imensa para as pessoas que necessitam de determinados medicamentos de uso contínuo. A pessoa apenas necessita trazer seus documentos pessoais e a receita do medicamento atualizada. Além do acesso fácil ao medicamento a farmácia credenciada ao “Aqui tem Farmácia Popular” ainda buscam prestar um atendimento diferenciado, prestando orientações e respondendo a questões que os pacientes possuem dúvidas”, disse ela.A reportagem perguntou à farmacêutica se há alguma informação sobre cortes do “Aqui tem Farmácia Popular”, já que as redes próprias foram fechadas em diversos lugares e ela mencionou que a princípio nenhuma informação foi repassada. “Até então não recebemos informação que esse programa seja cortado. As pessoas inclusive ficaram preocupadas depois de verem muitas notícias que falavam sobre o assunto, mas nós continuamos credenciados, temos o adesivo em nossa farmácia que identifica que somos credenciados ao programa e esperamos que nenhum corte seja feito”, esclareceu.Embora o acesso ao programa tenha sido mantido, em matéria divulgada pela Rede Brasil Atual, (www.redebrasilatual.com.br), há a informação de que o número de itens em medicamentos distribuídos de forma gratuita ou com 90% de desconto foi reduzido. Com as redes próprias, segundo a matéria, 112 medicamentos de uso contínuo possuíam o desconto, já por meio das farmácias conveniadas apenas 25 itens estão inclusos nessa proposta.
Farmacêutica Alessandra Scheila Filippini

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