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Fiesc quer aumento da capacidade de carga na Ponte Internacional

De acordo com o vice-presidente regional da Fiesc, engenheiro Astôr Kist, a Ponte Internacional tem capacidade superior a 30 toneladas, que hoje são permitidas

Última atualização: 2020/01/31 4:36:10


O vice-presidente regional da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), engenheiro Astôr Kist, defendeu a liberação do aumento da capacidade de carga para a Ponto Internacional, na fronteira entre Brasil e Argentina, em Paraíso. Segundo Kist, a ponte foi construída por empresários da região e foi acompanhada por engenheiros, inclusive ele, sendo que é sabido que a estrutura tem capacidade de carga superior as 30 toneladas autorizadas hoje pelo Departamento Nacional de Estrutura Terrestre (Dnit).

Em 2017 o Dnit liberou o tráfego de cargas em até 30 toneladas após supostos testes. Conforme Kist, os testes não foram “todos” executados, sendo apenas estipulada uma margem segura para a liberação naquele momento. Ele frisa que a ponte tem capacidade maior e, se comprovada, poderia se tornar um belo corredor de cargas de grãos que hoje chegam do Paraguai, por Foz do Iguaçu. O engenheiro argumenta que se a estrutura não apresentar a capacidade desejada, há métodos baratos para fortificá-la, o que dispensaria a construção de uma nova ponte. “Sabemos que um processo licitatório binacional, para uma nova construção de ponte, é demorado. E nós temos pressa, queremos acelerar esse processo”, revela.

O vice-presidente regional lembra que, com a liberação de maior capacidade, seria possível instalar uma aduana e possibilitar a entrada de grãos vindos do Paraguai pela fronteira em Paraíso, encurtando a distância. Dessa forma seria possível abastecer a cadeia produtiva das agroindústrias de Santa Catarina, que não tem produção suficiente e precisa trazer de fora. Conforme Kist, a dificuldade em abastecer a cadeia produtiva aumenta o custo de produção e gera a perda da competitividade das indústrias da região, além de afastar novas empresas que pretendem investir aqui.

Ontem, quinta-feira, Astôr Kist tinha reunião na Fiesc, em Florianópolis, onde o assunto seria discutido, entre outras pautas para melhorar a logística catarinense.

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