Corregedor, secretário de Administração e secretária de Integridade e Governança justificaram compra de R$ 33 milhões com 'contexto que ninguém jamais enfrentou'.
O controlador-geral do Estado de Santa Catarina, Luiz Felipe Ferreira, disse nesta segunda-feira (2) que a irregularidade constatada na compra de respiradores que não chegaram está na falta de uma justificativa adequada. Segundo ele, paralelo as investigações que seguem sobre o caso, que resultaram no pedido de exoneração de Helton Zeferino na pasta de saúde, o foco do Estado agora é haver mais unidade em relação às compras.
A explicação foi dada em uma coletiva de imprensa do corregedor junto com a secretária executiva de Integridade e Governança, Naiara Augusto, e o secretário da Administração, Jorge Tasca. Eles admitiram que houve “fragilidades” no processo de compra.
“Faltou no processo a correta justificativa, essa é a fragilidade que identificamos. O preço é justificado pelo prazo de entrega. […] O objetivo agora é o fortalecimento de toda a estrutura. Precisamos de fato ter uma única frente”, disse o controlador do Estado sobre agilizar os processos de compra mantendo a segurança e análises jurídicas necessárias.
Durante mais de uma hora eles tentaram esclarecer o que pode ter ocorrido no processo de compra de 200 respiradores pelo Estado em março. Duas parcelas foram pagas no mesmo dia, totalizando o valor de R$ 33 milhões, mas os equipamentos previstos para chegar em abril em Santa Catarina ainda estariam na China, segundo a empresa fornecedora.
Os três destacaram o trabalho da equipe de compras da Secretaria de Estado da Saúde e que os problemas relacionados a esta compra seriam uma exceção, que em mais de um ano nunca foram constatadas irregularidades em outros processos de compra.
“É a mesma equipe que vem desenvolvendo trabalho fantástico, que lidou com R$ 800 milhões ano passado, que saneou a Secretaria, que quitou a dívida de R$ 700 milhões e vamos apurar o que ocorreu neste caso específico”, disse Tasca.
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