De acordo com o governador, essa medida trará um impacto aos cofres do Estado, porém é necessária por conta da pandemia de Covid-19
O governador Carlos Moisés anunciou na manhã deste sábado, 21, que pagará aos hospitais filantrópicos de Santa Catarina o teto estabelecido pela Política Hospitalar Catarinense. Dessa maneira, ficam suspensos, até o fim da pandemia do novo coronavírus, os critérios de avaliação que determinavam o percentual de repasse.
A partir de agora, até a normalização da situação, os hospitais de porte 5 recebem R$ 2 milhões por mês e as unidades de porte 4 terão um repasse mensal de R$ 1 milhão. Também fazem parte da rede os hospitais de porte 3 (que receberão R$ 450 mil), as unidades de porte 2 (R$ 70 mil) e os hospitais de porte 1 (R$ 30 mil).
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De acordo com o governador, essa medida trará um impacto aos cofres do Estado, porém é necessária por conta da pandemia de Covid-19.
“Atualmente, esses hospitais têm uma métrica para atingir determinados indicadores de avaliação, que levam em conta a produção, a disponibilidade de leitos, equipamentos, etc. São uma série de requisitos para que o hospital vá se qualificando. O que o Governo do Estado está decidindo é que, enquanto durar a situação de emergência e o estado de calamidade pública, nós manteremos a remuneração em teto máximo, independentemente da produção daquele hospital. Isso vai aliviar um pouco as contas dos hospitais filantrópicos. É uma boa notícia para quem trabalha com saúde”, explica Carlos Moisés.
O governador acrescentou que há um acompanhamento diário da situação e que novas medidas serão tomadas conforme a necessidade. Em relação à Política Hospitalar Catarinense, o chefe do Executivo estadual lembrou que ela começou a valer ainda no ano passado e que busca fazer com que haja cada vez mais resolubilidade nas unidades hospitalares conveniadas com o Estado: “Isso significa zelo com o dinheiro público”.
Ações para conter a propagação do vírus
A melhor forma de frear o avanço do coronavírus é a prevenção:
Caso o paciente apresente os sintomas da doença, como febre, tosse, falta de ar, dores musculares e de cabeça, deve procurar atendimento em uma unidade básica de saúde. Não procure um hospital. Lá os agentes de saúde farão o devido encaminhamento, se necessário, e darão as orientações em relação ao tratamento
Em caso de dúvidas sobre onde procurar ajuda, as pessoas devem ligar para o número 136, do Disque Saúde, disponibilizado pelo Ministério da Saúde
Somente serão transferidos para UPAs ou hospitais pacientes em estado mais grave. Os sintomas do coronavírus são semelhantes ao de gripe e a recomendação para quem não tiver o caso agravado é que fique em isolamento e monitoramento em casa
Idosos e pessoas com doenças crônicas evitem ir a eventos fechados e a locais com aglomeração
Evite viajar se estiver com febre ou tosse
Evite contato com pessoas que estiverem visivelmente doentes, principalmente com sintomas respiratórios (tosse ou coriza)
Higienize as mãos frequentemente, seja com água e sabão ou álcool gel
Evite tocar os olhos, nariz e boca
Pratique a etiqueta da tosse: ao tossir e espirrar, cubra a boca com lenço descartável ou antebraço. Descarte o lenço imediatamente
Se você ficar doente durante uma viagem, procurar imediatamente a tripulação ou equipe médica de bordo
Na viagem, evite a ingestão de alimentos de procedência duvidosa ou inadequadamente preparados
Evite o contato com animais silvestres ou animais doentes
Evite que crianças e adolescentes com menos de 14 anos mantenham contato prolongado com pessoas com mais de 65 anos
Evite a circulação em locais com grande aglomeração de pessoas, inclusive praias, lagos e lagoas
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