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Governo esclarece “interpretações equivocadas” sobre decreto do toque de recolher

Em nota, Executivo diz que texto fala em "restrição" de circulação e aglomeração, e não "proibição"; e que medidas acertadas com prefeitos pretendem conscientizar para evitar colapso na saúde pública

Última atualização: 2020/12/06 4:35:24


No sábado (4) foram registrados 3.851 novos casos de coronavírus em Santa Catarina- Foto: Anderson Coelho/ND

O governo do Estado divulgou nota oficial, na noite deste sábado (5), para esclarecer “interpretações equivocadas” sobre o novo decreto de enfrentamento à pandemia, para reduzir o contágio pela Covid-19 .

Sobre o ponto mais polêmico, o toque de recolher que passou a valer às 23 de sexta-feira (4), o Executivo afirma que o texto fala em “restrição de circulação e aglomeração” de pessoas em espaços públicos e privados e em vias públicas nas madrugadas, e não em “proibição”.

“A ação tem viés educativo, no sentido de orientar e provocar a conscientização das pessoas para que não ocorra um colapso no sistema público de saúde”, explica.

Segundo o governo, o decreto visa, “acima de tudo, limitar festas clandestinas e ambientes que descumprem regras sanitárias” e não tem a intenção de “afrontar o direito de ir e vir do cidadão”.

Além disso, reitera que as medidas em comum acordo com as prefeituras, em duas reuniões com a Fecam (Federação Catarinense dos Municípios) e prefeitos das maiores cidades do Estado.

“Apenas neste sábado (5) foram 3.851 novos casos da doença e 41 óbitos no Estado. Há 32 mil casos ativos, e a taxa de ocupação geral de leitos de UTI em Santa Catarina é extremamente preocupante, atingindo 86,7% no momento. A doença respiratória causou 3.980 mortes desde o início da pandemia”, destacou o governo.

No sábado (4) foram registrados 3.851 novos casos de coronavírus em Santa Catarina- Foto: Anderson Coelho/ND

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