No P-Fies, para alunos com renda per capta de 3 a 5 salários-mínimos, a convocação será feita por ordem de inscrição e não a classificatória.
Muitos brasileiros buscam financiamentos estudantis que, no mercado, têm juros que variam de 1,9% a 2,5% ao mês. A outra opção é o financiamento criado pelo governo e que, desde 2018, tem duas modalidades: o Fies, destinado a alunos com renda familiar per capita de até três salários mínimos por mês, com juro igual a zero, e com limite de cem mil vagas por ano; e o P-Fies, para alunos com renda que vai de três a cinco salários mínimos, com juros que variam de acordo com os bancos, e sem limite de vagas.
Nos dois casos, o pré-requisito é nota mínima de 450 pontos na prova do Enem, sem zerar a redação. Esses critérios continuam valendo em 2019. Mas a regra para ser chamado para o P-Fies mudou.
“No P-Fies, a gente não usa mais o Enem para a ordem classificatória. Agora o aluno que fizer a inscrição primeiro é que vai ter a vaga para ir para o banco fazer o contrato. O que o governo quis com isso é dar agilidade ao processo e que o aluno que realmente precise consiga o P-Fies”, explica Alexandre Mori, gerente de Financiamento do Semesp.
Os especialistas em financiamento estudantil dizem que, antes de mais nada, é preciso saber qual curso que você quer fazer. Isso porque são muitos anos pagando essa dívida. É um comprometimento longo. E também tem que ficar de olho no perfil financeiro de cada um para analisar exatamente qual é financiamento melhor para o seu bolso.
“Eu quero fazer esse curso. Quais opções eu tenho? Aí a faculdade mesmo vai direcionar ele para o Fies, para o P-Fies ou para um financiamento de banco privado. Tem que ir atrás”, afirma Alexandre.
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