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Guarujá do Sul participa de debate para arranjo produtivo de plantas medicinais

Também são reconhecidas em torno de 30 Práticas Integrativas Complementares para aplicação nos atendimentos do SUS

Rádio Integração

Última atualização: 2023/06/16 11:02:14

Guarujá do Sul participa da construção de uma estratégia para implantar um arranjo produtivo regional de plantas medicinais e fitoterápicos em busca do fortalecimento de PICs, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde.

A informação é do prefeito Claudio Jr Weschenfelder, que destaca um avanço na última década em todo o país neste sentido, com reconhecimento de mais de 80 plantas medicinais, por parte do Ministério da Saúde, para uso no SUS, Sistema Único de Saúde.

Também são reconhecidas em torno de 30 Práticas Integrativas Complementares para aplicação nos atendimentos do SUS, como reiki, acupuntura, fitoterapia, homeopatia, massoterapia, florais, auriculoterapia, constelação familiar, entre outras.

Diante dessa nova perspectiva para as políticas na área, segundo o prefeito guarujaense, olhando não pelo viés da doença, mas pela promoção da saúde, com atenção para a saúde emocional e não só a física, Guarujá do Sul tem sido pioneiro nesse caminho na região.

Ele explica que a Secretaria Municipal de Saúde tem trabalhado já há alguns anos nessa linha com oferta de algumas das PICs na unidade básica de saúde e sensibilização e capacitação das pessoas para uso de plantas medicinais, através do programa Farmácia Viva, nível I, que viabilizou implantação de hortos medicinais.

Contudo, o prefeito comenta que há uma dificuldade de avançar para os próximos níveis do programa Farmácia Viva. Estes versam sobre a produção de plantas, em acordo com processo sanitário ideal para certificação e fornecimento à produção de essências, tinturas, cremes, pomadas, cápsulas, para oferta na Farmácia Básica.

Para avançar, rumo à manipulação, Weschenfelder comenta que é necessária uma organização regional, onde entra o fomento ao arranjo produtivo que está sendo feito agora no Extremo-Oeste.

Será necessário um laboratório regional, com responsável técnico, certificado pela Anvisa, Agência Nacional de Saúde, e estrutura adequada para receber as produções, obrigatoriamente orgânicas dos agricultores da região, para manipulação, organização e uma logística de fornecimento aos municípios.

Segundo ele, já foram realizadas algumas capacitações, um seminário regional mês passado e o lançamento oficial do projeto – que deve acontecer também em outras regiões do Estado apoiado pela Assembleia Legislativa -, e foram formados grupos técnicos para os próximos passos em busca da constituição do arranjo produtivo regional de plantas medicinais e fitoterápicos.

Os passos seguintes se referem à adesão dos municípios, delimitação da demanda e perfil de seus habitantes, captação de recursos para o processo de produção das plantas e implantação do laboratório regional, por exemplo, e devem ser estruturados no decorrer dos próximos meses.

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