Gilson Haskel, que confessou ter matado Edinéia Telles e os dois filhos pequenos, em agosto, foi achado morto na cela onde estava preso em São Cristóvão do Sul
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Última atualização: 2024/11/09 2:34:28Esta reportagem traz conteúdo sensível e que pode gerar gatilhos. O CVV (Centro de Valorização da Vida) fornece atendimentos gratuitos oferecidos por voluntários disponíveis 24 horas por dia através do telefone (188), chat, e-mail e atendimentos presenciais em postos distribuídos pelo Brasil (confira maiores informações no site cvv.org.br).
Gilson Haskel, o homem que matou mulher e filhos, foi encontrado morto na prisão de segurança máxima de São Cristóvão do Sul, em Santa Catarina. Ele estava preso desde agosto em razão do assassinato da esposa, Edinéia Telles, e dos dois filhos, Luan, de 2 anos, e Lyan, de 4. Os corpos foram achados carbonizados dentro de um carro em Ibirama, no Vale do Itajaí.
A morte de Gilson foi confirmada pelos advogados de defesa, Rodolfo Warmeling, Letícia Bilk e Kamila Knaul. “A defesa recebeu na manhã deste sábado a notícia de que Gilson Haskel cometeu suicídio dentro de sua cela na Unidade de Segurança Máxima, em São Cristóvão do Sul”, afirmaram os advogados em nota oficial.
Relembre o caso do homem que matou mulher e filhos carbonizados em Ibirama
O crime aconteceu no dia 29 de agosto e abalou a cidade de Ibirama. Separado recentemente de Edinéia, Gilson tinha histórico de comportamento violento, segundo conhecidos. Após o crime, o homem que matou a mulher e os filhos, fugiu em direção ao Paraguai, mas foi interceptado pela polícia do Paraná.
Gilson Haskel foi encontrado em um restaurante no posto Soligo, no km 506 da BR-277, enquanto tomava um refrigerante. Segundo a Polícia Militar, ele tentou disfarçar ao ver os policiais, abaixando a cabeça, mas acabou preso.
Local onde os corpos foram encontrados em Ibirama era de difícil acesso
Em depoimento, ele confessou ter matado a ex-esposa e os filhos com disparos de revólver e espingarda calibre 12, escondendo as armas logo em seguida. O revólver foi enterrado em um campo de alface e a espingarda no terreno de um familiar, que, segundo a polícia do Paraná, desconhecia o caso.
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