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Hospital Regional Terezinha Gaio Basso busca apoio para ampliação e prevê dobrar capacidade de atendimento no Extremo-Oeste

O projeto prevê uma ampliação significativa da estrutura, que saltaria dos atuais 92 para 158 leitos, incluindo leitos de UTI adulto e neonatal, além de novos setores de apoio

TVGC

Última atualização: 2025/04/14 2:30:27

O Hospital Regional Terezinha Gaio Basso (HRTGB), de São Miguel do Oeste, deu mais um passo importante rumo à ampliação de sua estrutura física e assistencial. Na última semana, o diretor do hospital, Rodrigo Lopes, esteve na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) a convite da bancada do Oeste, para apresentar aos deputados o projeto de viabilidade de ampliação da unidade.

Segundo Lopes, o encontro foi resultado de um convite do deputado Mauro de Nadal, presidente da bancada, e teve como objetivo mobilizar parlamentares e o Governo do Estado para garantir recursos que viabilizem as obras. “Os deputados têm uma vontade muito grande de que esse recurso venha para o hospital regional. O governador também já demonstrou esse interesse”, destacou o diretor.

O projeto prevê uma ampliação significativa da estrutura, que saltaria dos atuais 92 para 158 leitos, incluindo leitos de UTI adulto e neonatal, além de novos setores de apoio. “Dobra a capacidade de leitos, de estrutura e também de produção”, explicou Lopes, que estima o término da fase de ajustes administrativos e finalização do projeto até o início de junho.

A proposta também prevê um novo prédio e adaptações no prédio atual, de forma que as obras não interrompam o atendimento ao público. “Não vai ter que parar nenhum setor. Claro que alguma coisa sempre precisa organizar diferente, mas parar não”, garantiu.

Com a ampliação, o hospital espera resolver uma das maiores dificuldades enfrentadas atualmente: a oferta de cirurgias eletivas. De acordo com o diretor, hoje o hospital realiza cerca de 500 cirurgias por mês, mas 72% desse total corresponde a procedimentos de urgência. “Com a ampliação, essa capacidade inverte. Você passa a fazer 70% de cirurgias eletivas e 30% de urgência”, explicou.

Além de destacar o impacto positivo para os mais de 200 mil habitantes da região, Lopes lembrou que o Instituto Santé, responsável pela gestão da unidade, já vem ampliando a oferta de serviços em parceria com hospitais menores para atender a demanda acumulada. “O Santé tem trazido profissionais para hospitais menores, como Itapiranga, que faz muita cirurgia ortopédica, e outros focados em oftalmologia, para dar andamento às filas”, ressaltou.

O diretor também revelou que o hospital conta atualmente com 429 profissionais, além de cerca de 102 médicos distribuídos em 23 especialidades, o que garante uma ampla cobertura, embora ainda existam desafios para atrair algumas especialidades de centros maiores. “Você precisa ter mais produção para viabilizar a vinda de outros profissionais”, completou.

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