Cesar de Lima Alberto, de 77 anos, reclama de ter esperado das 9h15 até 13h horas da tarde. Hospital emitiu nota sobre o caso
São Miguel do
Oeste
O idoso Cesar de Lima Alberto, de 77 anos,
morador do centro de São Miguel do Oeste, procurou a imprensa nesta semana para
reclamar do atendimento recebido no Hospital Regional Terezinha Gaio Basso. Ele
relatou que procurou atendimento no hospital na última sexta-feira, dia 8, para
tratar de uma lesão no tornozelo direito. De acordo com Alberto, ele chegou na
unidade por volta das 9h15 da manhã, sendo que já haviam três pessoas na sua
frente para consulta.
Alberto disse que passou pelo processo
de triagem e foi se juntar às três pessoas para aguardar atendimento médico. Segundo
o idoso, ele e outras pessoas esperaram até às 13h para começar o atendimento,
porém várias pessoas que chegaram depois dele foram atendidas, o que causou
certa revolta no homem, o qual foi conversar com o médico plantonista, para
saber o motivo que não havia sido chamado.
Cesar Alberto disse que ouviu do
profissional que seu nome não estava no sistema para consulta, pois ele não
possuía a pulseirinha de atendimento.
Alberto
disse que foi falar com as profissionais que haviam lhe atendido pela parte da
manhã e ouviu que elas haviam esquecido de lhe entregar a pulseira e que
naquele momento fariam a entrega, porém ele teria que esperar todos que estavam
no local receberem atendimento.
O idoso ficou revoltado e saiu do
hospital sem atendimento. Ele disse que lamenta a situação e resolveu procurar
a imprensa para que casos semelhantes não aconteçam novamente, pois na visão
dele a situação é lamentável.
A reportagem entrou em contato com o
Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, que emitiu uma nota sobre o caso.
Confirma a nota na íntegra:
Nos sentimos solidários ao Senhor Cesar de Lima Alberto, e informamos que a equipe do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, está trabalhando para identificar pontos para melhorar e fortalecer a qualidade do serviço.
Ressaltamos que o não recebimento da pulseira com cor de identificação de prioridade, não interfere no atendimento do paciente, sendo apenas uma informação visual resultante da classificação de risco, pois o controle é feito por um sistema interno. O nome do senhor Cesar de Lima Alberto, se encontrava no registro de pacientes a serem atendimentos no Hospital Regional, mesmo ele não tendo recebido a pulseira.
O Pronto Socorro do Hospital Regional Terezinha Gaio Basso, trabalha com o Protocolo de Manchester. O Protocolo de classificação de risco, dá preferência de atendimento a pessoas com maior gravidade e define o tempo de espera. A triagem é feita por enfermeiros com treinamentos específicos e dura em média 10 minutos. O Senhor Cesar de Lima Alberto, recebeu a classificação na cor azul, ou seja, não urgente, com tempo de espera de até quatro horas.
Lembramos também que o Hospital Regional realiza cerca de três mil atendimentos mensais no Pronto Socorro, sendo que desse total, 70% dos casos poderiam ser resolvidos nas unidades básicas de saúde e até mesmo na UPA 24h.
Frisamos que o Hospital Regional está de portas abertas para atender toda a população da Região, porém, cabe aos pacientes se conscientizarem e, em casos mais simples, procurar os postos de saúde dos bairros e a própria UPA 24h, deixando para ir ao hospital em casos de maior gravidade.
Nos colocamos à disposição do Senhor Cesar de Lima Alberto, para maiores esclarecimentos.
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