Vice-presidente regional da Fiesc, Astôr Kist, acredita que a eleição de novos governos em nível nacional e estadual pode significar um momento de confiança e consequente retomada do crescimento no setor que tem sido um dos principais propulsores da economia brasileira
A Indústria da Construção Civil é um dos grandes propulsores da economia do País. Para o vice-presidente regional da Federação da Indústria de Santa Catarina (Fiesc), Astôr Kist, a análise do setor apresenta diferentes situações em nível nacional, estadual e regional. De forma geral, neste período de recessão do País, de 2014 a 2017, o setor amargou números negativos.
Para Astôr, a nível nacional, as estatísticas apontam que a construção ainda não se recuperou totalmente da crise. “Até hoje a atividade ainda não chegou, em termos nacionais, ao nível em que estava no início de 2014. Para a nossa região, São Miguel do Oeste e arredores, parece que a situação está um pouco atípica. A construção vive um bom momento. Temos aqui novos empregos sendo gerados, vendas fluindo bem. Isto demonstra que, na região, parece haver um diferencial em relação a realidade nacional e estadual”, revela.
Kist acredita que a eleição do novo governo pode contribuir para um momento de retomada. “Eu acredito sempre, o seguinte: A construção é um reflexo da economia global. Quando a economia como um todo, vai bem, o setor da construção, acompanha. E por que eu falo isso? Porque a pessoa que compra o seu apartamento, que investe em um imóvel, quer ter a certeza de que a economia está fluindo. A questão da aquisição de um imóvel tem muito a ver com a credibilidade, tem muito a ver com confiança. Parece que agora, com a eleição dos novos governos, estadual e federal, a confiança está crescendo, estamos entrando numa era de expectativa positiva. Isto, no meu entender, vai fazer com que o setor de obras, tanto a nível nacional como a nível estadual e regional, vai crescer bastante. Esta é a minha expectativa particular, e é também o que tenho escutado na câmara da construção, em Florianópolis, e de uma forma geral, nas notícias a nível nacional”, ressalta.
NOVA DIREÇÃO DA FIESC
A Fiesc trocou o mandatário em agosto, quando Glauco José Cortê deu lugar a Mário Aguiar. O vice-presidente regional falou do trabalho realizado por Glauco e da expectativa com a nova direção. “O Sr. Glauco ficou conhecido na Fiesc como homem da educação. Ele elegeu como sua prioridade número um, a educação. Em 2012, criou o movimento da Indústria pela Educação, e esse movimento foi se expandindo, e passou a ser “Santa Catarina pela educação”. Agora na nova gestão, do Sr. Mário, o movimento vai ser mantido, só que, não com o mesmo enfoque e intensidade dada pelo ex-presidente. O Sr. Mário, além de manter o movimento da educação, elegeu como prioridade a internacionalização da indústria e a questão da inovação. São dois novos focos sendo trabalhados e estudados, para dar um novo impulso para a indústria catarinense”, aponta.
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