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IV FOCA LEITE: FÓRUM OESTE CATARINENSE DO LEITE

Última atualização: 2019/07/19 2:24:22


Na pecuária leiteira atual, o nível de competitividade está cada vez mais acirrado, as tendências são instáveis com estreitas margens ao produtor e a exigência do mercado é gradualmente maior. Para enfrentar esses desafios, a palavra de ordem é gestão.

A gestão se caracteriza por um conjunto de atividades e ações que visam melhorar o planejamento, a organização e o controle das atividades da propriedade, auxiliando para a tomada acertada de decisões visando maximizar a produção, minimizar os custos e buscar melhores resultados financeiros.

Para debater e buscar saídas para esses e outros problemas da atividade de leite é que o CEPAF (Centro de Estudos e pesquisa da Agricultura Familiar) e a Epagri regional e local de São Miguel do Oeste convidam os produtores de leita da região para participar do IV Fórum Oeste Catarinense do Leite. O  evento é gratuito e será realizado na Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste, extremo oeste catarinense no dia 24 de julho de 2019.

Os temas e palestrantes do Foca Leite serão os seguintes: 1º palestra: Juventudes rurais e pecuária leiteira: permanência, sucessão e qualidade de vida com o professor Rodrigo Kummer Msc. Ciências Sociais. A 2º Palestra: Índices zootécnicos e econômicos na atividade leiteira com Emerson André Pereira, Agrônomo, Dr. Professor – Unijui / RS.

Na parte da tarde do fórum seguem as palestras com os seguintes temas: Importância da gestão técnico-econômica na evolução de propriedades leiteiras – exemplos de sucesso em Santa Catarina com Carlos Otavio Mader Fernandes, Especialista – Coordenador programa Epagri. E finalizando o fórum do leite acontece mais um apalestra sobre: Uso dos indicadores mensais como ferramenta para alavancar a qualidade do leite na propriedade com Carlos Bondan, Med. Veterinário, Dr e Professor Universidade Passo Fundo/RS.

As inscrições podem ser feitas via e-mail para agnes@epagri.sc.gov.br ou fone 49 20497548 ou ainda nos escritórios municipais da Epagri. Informe o número do evento (Seceve) 45602.

GANGORRA DO PREÇO DO LEITE


È uma vergonha, esta é a palavra apropriada para exemplificar e explicar as constantes quedas do preço do leite pago ao produtor rural neste período. Este é um período em que o consumo do leite aumenta em função do frio, mas nem mesmo isso está ajudando a manter os preços do leite em alta.

Existem muitos comentários, mas de concreto nada mesmo sobre as causa da queda do preço neste período. Alguns apontam que nos últimos dois anos, a diminuição do poder de compra das famílias brasileiras e a “gangorra” de preços do leite prejudicaram os investimentos dentro da porteira, com efeitos sendo sentidos no longo prazo. Outros destacam as importações do leite, principalmente o leite em pó e assim quem paga o pato é o produtor de leite.

A saída para as famílias rurais que tem no leite sua principal fonte de renda é diminuir os custos, fazer uma boa gestão da propriedade e produzir leite a base de pasto, evitando dessa maneira a aquisição de muitos insumos externos (ração, pré- secado e outros).

RECOLHIMENTO DE CARCAÇAS NAS PROPRIEDADES RURAIS E ROTA DO MILHO ESTÃO EM DEBATE


Dois problemas para serem resolvidos e que afetam diretamente milhares de famílias rurais catarinenses. Com esse objetivo e na busca constante de melhorias e garantias para que o agronegócio catarinense continue sendo referência para o Brasil e para o mundo, a vice-governadora Daniela Reinehr e o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa, participaram no dia 10 de julho, em Brasília, de audiência com o ministro em exercício da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcos Montes e com o secretário adjunto de Defesa Agropecuária, Fernando Mendes. A principal demanda da reunião foi o destino das carcaças de animais mortos não abatidos nas propriedades rurais e a Rota do Milho e o fortalecimento do agronegócio catarinense.

Conforme as autoridades catarinenses a reunião foi muito importante e produtiva. Esse esforço é para reforçar ainda mais a agricultura em Santa Catarina que tem como premissas um modelo de agronegócio de resultados excelentes e isso precisa ser mantida. 

O pedido do Governo do Estado é para que o Mapa crie normas e certifique as empresas que recolhem os animais para que possam exportar as farinhas e outros produtos oriundos do processamento das carcaças, dando viabilidade econômica para que o Projeto Piloto de Recolhimento de Animais Mortos em Santa Catarina continue em funcionamento, servindo de modelo até mesmo para outros estados.

O recolhimento das carcaças nas propriedades rurais é uma ferramenta importante não só para a manutenção do patrimônio sanitário estadual e nacional, mas também reduz significativamente os impactos ao meio ambiente. Lembrando que a maioria desses animais morre por causas naturais.

APOIO DO GOVERNO FEDERAL É FUNDAMENTAL


Durante a reunião, a equipe do Ministério da Agricultura informou o secretário estadual de agricultura e a vice governadora que acontecerá uma consulta pública sobre o assunto. Porém como este é um trabalho que já foi muito discutido, o Governo Federal tentará atender o mais rápido possível, criando uma normativa para Santa Catarina.

Já com relação a rota do milho o que se busca são as melhorias na aduana de Dionísio Cerqueira para implementação da Rota do Milho, aliás segundo a vice-governadora Daniela Reinehr e o secretário da Agricultura Ricardo de Gouvêa apresentaram os principais gargalos para que as operações se concretizem: a inspeção sanitária na entrada dos produtos no Brasil e o controle da aduana.

Com a implantação da Rota do Milho, o agronegócio de Santa Catarina poderá ser abastecido com os grãos produzidos no Paraguai, com os caminhões passando pela Argentina e chegando ao estado pela aduana de Dionísio Cerqueira.

Esperamos que esses discursos, reuniões e encontros frequentes entre o estado e a união se transformem em algo pratico e que as soluções sejam bem imediatas, pois temos aqui em Santa Catarina uma das maiores produções de carne de frango e suíno e o consumo de milho é muito acima que a produção efetivamente.

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