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Jovens intercambistas participam de programa do Rotary em São Miguel do Oeste

Betina embarca para a Alemanha, enquanto Vigga chega da Dinamarca e inicia sua experiência no Brasil

Redação TVGC

Última atualização: 2025/08/01 11:05:20

O programa de intercâmbio de jovens do Rotary Club de São Miguel do Oeste segue promovendo conexões culturais entre países e transformando a vida de adolescentes. Nesta semana, Betina Eger embarca para a Alemanha, onde passará quase um ano. Ao mesmo tempo, São Miguel do Oeste recebe Vigga Dencker Kah, da Dinamarca, que viverá com famílias brasileiras e frequentará uma escola local ao longo dos próximos meses.

Próxima do momento de partir, Betina demonstrou entusiasmo e apreensão. Professora de inglês, ela destacou que está preparada para o desafio, embora a despedida da família pese emocionalmente. “Mesmo com medo, a gente enfrenta isso. Vai ser uma grande experiência, com certeza”, disse. Betina diz que o inglês ajudará na adaptação inicial, e vê a oportunidade como um passo importante para o crescimento pessoal e profissional.

Vigga, por sua vez, expressou surpresa positiva ao chegar ao Brasil. Comparando com sua terra natal, observou que os brasileiros são mais calorosos e abertos. “As pessoas aqui são muito amáveis”, comentou. A jovem dinamarquesa escolheu o Brasil por curiosidade e desejo antigo, e destacou o aprendizado da língua portuguesa como principal objetivo. Apesar do receio em relação à barreira linguística e às diferenças culturais, ela relatou ter sido bem recebida pela família anfitriã, sentindo-se segura e acolhida.

Sobre o sistema educacional, Vigga explicou que na Dinamarca os alunos estudam com a mesma turma por nove anos e utilizam notebooks em vez de cadernos. No Brasil, espera um processo de adaptação mais desafiador, mas acredita que a exposição constante à nova língua facilitará a aprendizagem.

O coordenador local do programa, Ademir Dittberner, ressaltou a importância do intercâmbio como ferramenta de aprendizado e formação cidadã. “É uma troca de culturas. Os jovens levam um pouco do seu país e absorvem muito do país que os recebe. Não é apenas turismo, é formação”, afirmou.

Com o apoio do Rotary Club, ambas as jovens iniciam jornadas que ultrapassam fronteiras geográficas, conectando realidades distintas por meio da educação, da convivência familiar e do respeito às diferenças.

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