Encontro teve filiações dos vereadores Cássio da Silva e Claudio Barp
O Partido Social Democrático (PSD) realizou nesta sexta-feira (13) um encontro regional em São Miguel do Oeste reunindo lideranças locais, regionais, estaduais e simpatizantes da sigla. O encontro teve início as 19h30, no auditório de eventos do Hotel Figueiras. Participaram do evento o presidente estadual do partido, Milton Hobus, a deputada estadual Marlene Fengler, o presidente municipal do partido, Elias Araújo, o atual prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan, entre outras lideranças.
Em entrevista à TVGC, o presidente do partido em São Miguel do Oeste, Elias Araújo destacou que ter lideranças estaduais trazendo orientações é importante para contribuir com o trabalho que é feito ao longo dos mandatos. O presidente ainda destacou que o partido vê com naturalidade a desfiliação do vereador Vagner Passos e a possível desfiliação de Everaldo Di Berti. “Somos amigos, temos três anos de trabalho, divergindo em algumas questões, mas são pessoas que aprendemos a gostar e que trabalhamos numa eleição juntos. Mas é natural e a legislação permite essa saída, então estamos agora buscando outras lideranças, pessoas que possam suprir as necessidades para uma próxima eleição”, menciona.
O presidente estadual do PSD, Milton Hobus, falou sobre as conjunturas políticas para as eleições municipais de 2020 mas destacou que a quantidade de candidatos a serem lançados não é uma preocupação do partido. Mesmo assim, Hobus destacou que este ano deve marcar um recorde na história do PSD no que diz respeito as candidaturas.
“Queremos qualificar a política e para isso precisamos ter bons candidatos. O PSD tem recebido novas lideranças com vontade de disputar a eleição. Já posso adiantar que o partido vai ter recorde histórico, vamos ter o maior numero de candidatos a prefeito, vice e vereador da história. Vamos nos tornar nessa eleição o maior partido do país em função da nossa organização, isso nos anima muito”, declara.
O atual prefeito de São Miguel do Oeste, Wilson Trevisan, disse que está focado no trabalho do último ano do mandato e não deu certeza sobre sua pré-candidatura à reeleição. Mesmo assim, afirmou que teria fôlego para encaram mais quatro anos à frente do Poder Executivo. “Não está definido, não quero atrapalhar meu trabalho. Até 30/06 eu tenho muito trabalho. Se aí na frente surgir uma oportunidade de ser candidato, vou pensar e refletir. Tem muito a ver com a família, eu tenho empresas, tive recentemente um problema de saúde então tenho que fazer essas avaliações em conjunto”, menciona.
Caso venha a ser lançado como pré-candidato à prefeito, Trevisan confirma que a prioridade de aliança do PSD é com o Progressistas, atual aliado do governo e sigla do vice-prefeito, Alfredo Spier. Apesar disso, foi enfático ao dizer que não concorda com o comportamento de um dos membros do Progressistas, alegando que é necessário “descer do muro”.
“Não concordo apenas com o posicionamento de um membro do partido. Me dou bem com a equipe que trabalha comigo, mas eles têm que descer do muro. Conversei com lideranças do Progressistas hoje no meu gabinete e expus isso. Partido é uma sopa de letras, hoje não tem mais essa coisa de ideologia partidária, quero pessoas de bem trabalhado comigo. Ouvi uma entrevista dessa pessoa dizendo que era capitão do partido. Se o capitão decidir por um lado, o partido vai ter que decidir para onde vai. Mas se hoje eu for pré-candidato, a vaga de vice é do Progressistas”, argumenta.
Ainda, durante o encontro, os vereadores do MDB, Cássio da Silva e Claudio Barp assinaram suas filiações no PSD. Em entrevista, ambos ressaltaram que a política é dinâmica e que optaram pela mudança por admirar o trabalho que o partido e lideranças tem realizado.
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