Vereadora apresentou moção de apelo durante sessão da Câmara de São Miguel do Oeste
São Miguel do Oeste
Maria Tereza Capra: “Os LGBT’s são perseguidos e discriminados, e cabe aos governantes a elaboração de medidas concretas de combate à LGBTfobia” Foto: Tiarajú Goldschmidt/Câmara de VereadoresA vereadora Maria Tereza Capra (PT) apresentou nesta semana uma moção de apelo solicitando a criação de um programa de políticas públicas de combate à violência e à discriminação da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros) em São Miguel do Oeste. Ela justifica que a violência contra a população LGBT é uma triste realidade no Brasil, e que o país é responsável por 50% das mortas da população transexual no mundo. “Nosso país é o que mais mata LGBT’s no mundo, um a cada 28 horas”, lamenta a vereadora.
Capra ressalta que a violência contra a população LGBT “se expressa cotidianamente nas casas, ruas, bairros, estabelecimentos comerciais, parques e praças das cidades, por meio de insultos, piadinhas, agressão física e da discriminação nos locais de estudo, de trabalho e de lazer”. “Os LGBT’s são perseguidos e discriminados, e cabe aos governantes a elaboração de medidas concretas de combate à LGBTfobia”, acrescenta.
Maria Tereza lembra que desde 1990 o homossexualismo não é mais considerado uma doença. “Ser gay, ser lésbica, ser transexual não é ser doente. Portanto, não há cura”, afirmou, criticando a chamada “cura gay”, já debatida na Câmara dos Deputados. “Não existe estado democrático de direito se não temos no Brasil respeito às liberdades individuais”, afirma.
Por fim, Maria Tereza cita que em Santa Catarina foram registradas no ano passado 211 ocorrências relacionadas à violência contra LGBT’s. “Queremos com isso chamar a atenção em nosso município e defender um programa municipal de políticas públicas de combate à violência e à discriminação da população LGBT”, argumenta.
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