Vereadora do PL destaca atuação junto ao Executivo, demandas dos bairros e projetos voltados à valorização da identidade regional
Douglas Backes - TVGC
Última atualização: 2025/05/20 9:36:08Encerrando a primeira rodada de entrevistas da TVGC com os vereadores de São Miguel do Oeste, a vereadora Marli da Rosa (PL), integrante da base governista, fez uma avaliação dos primeiros meses do seu segundo mandato no Legislativo. Com passagem anterior pelo Executivo, ela afirmou que a atuação na Câmara é marcada por novas responsabilidades e expectativas. “Eu me vejo como uma pessoa executora, de pouca fala, de pouco discurso, mas que cobra, que vai lá no Executivo e pede que aconteça. A população entendeu isso, e aí eles dizem: ‘conversa com a Marli que ela vai ajudar’”, relatou.
Marli comentou que, diferentemente do primeiro mandato, a cobrança da população aumentou. “Toda vez que se reelege, a cobrança é maior. O número de votos diminui, porque você não tem a ferramenta na mão como tem um secretário, mas as pessoas ligam, pedem visitas, querem que a gente resolva”, disse.
Ela também destacou o ambiente harmônico da atual legislatura, com sete mulheres ocupando cadeiras na Câmara. “Há muito respeito entre todos, independentemente de homem ou mulher. Não existe conflito, e meu compromisso é estar nas sessões, votar e acompanhar as falas dos colegas”, afirmou.
Questionada sobre os limites de atuação do vereador, Marli esclareceu que indicações não são garantias de execução. “Indicação é uma sugestão. Só vai acontecer se a administração entender que é prioridade. Às vezes as pessoas cobram dizendo que tal verba foi destinada por um vereador, mas não há dinheiro envolvido, apenas sugestão”, explicou.
Entre suas ações, Marli destacou o projeto que transformou o programa de rádio “Saudade da Querência”, com 60 anos de história, em patrimônio cultural. Também citou uma indicação para a criação de um centro de convivência para idosos nos bairros São Sebastião e Estrela, e melhorias no posto de saúde, como a troca de bancos e do elevador. “Se cobramos tanto da iniciativa privada, precisamos dar o exemplo”, reforçou.
Outro tema abordado foi o incentivo à cultura gaúcha, especialmente por meio do evento Cost Tchê, que ela ajuda a coordenar. “É uma tradição forte na nossa cidade. Falamos tanto em turismo, e isso também é turismo. O CosTchê começou como uma brincadeira e hoje é um evento consolidado dentro do São Miguel Tchê”, celebrou.
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