O que você procura?

Home Meu pai é fotógrafo

Meu pai é fotógrafo

A reportagem do Jornal Gazeta traz nesta semana para homenagear o dia dos pais, uma matéria com o fotógrafo Paulo Roberto Metz, de São Miguel do Oeste. Ele conta sobre a experiência de ser pai e também fala sobre a construção de sua família junto ao trabalho, já que no dia 19 de agosto comemora-se o dia mundial da fotografia

Última atualização: 2017/08/11 9:04:13

São Miguel do OesteClaudia WeinmanPaulo Roberto Metz com a esposa Dirlei e as filhas Foto: Arquivo pessoalPaulo Roberto Metz, 52 anos, é fotógrafo de profissão. Natural de São Miguel do Oeste, ele fotografa há 35 anos. Metz foi escolhido para fazer parte dessa matéria por dois motivos. O primeiro para contar aos leitores/as sobre a experiência de ser pai, já que neste domingo, dia 13, comemora-se a data e, além disso, porque além de pai, ele é fotógrafo, um dos mais conhecidos na região e também vai comemorar o dia mundial da fotografia no próximo dia 19 de agosto. Duas datas comemorativas, presentes que a vida lhe concedeu. Metz casou-se com a esposa Dirlei no ano de 1985 e tiveram duas filhas: Danielle Paola e Fabielle Juliana, ambas são apaixonadas pela fotografia e segundo ele: “fotografam muito bem”. A Danielle continua trabalhando na loja da família até hoje e a Fabielle está atualmente residindo em Florianópolis onde também fotografa e trabalha com arquitetura.Segundo Metz, a família sempre acompanhou a sua profissão e acabou envolvendo-se nesse ramo. Ao ser perguntado sobre como foi construir essa profissão junto das filhas e da esposa, ele menciona: “Acho que foi um pouquinho a cada dia, enquanto elas iam acompanhando nossa rotina, foram gostando da fotografia. Aconteceu de forma natural, nada forçado, elas sempre tiveram interesse e sempre me perguntavam muitas coisas da fotografia”, conta ele sobre o interesse das filhas. Ser pai e fotógrafo ao mesmo tempo sempre foi um desafio, conta ele. Metz contextualiza falando sobre sua felicidade em ter conseguido realizar o sonho de ser pai e de unir a profissão ao gosto da família. “É difícil explicar em palavras, somente quem é pai é que sabe, mas resumindo, ser pai é muito gratificante, é ser abençoado a cada dia, principalmente ter duas filhas muito dedicadas, honestas e trabalhadoras e saber que a família e elas se dedicam à nossa profissão, fazem de mim um pai ainda mais orgulhoso”, disse.“A quantia de fotografias aumentou, porém estão armazenando em computador ou colocando em redes sociais. Acho que a geração futura vai perder um pouco da memória de folhear álbuns e de guardar as imagens como era de costume nas famílias” – Paulo Roberto MetzFotografia, uma paixão que se tornou profissão Com a fotografia a sua história mostra elementos desafiadores. “Sempre estive em contato com a fotografia, desde berço meus pais eram fotógrafos então nascemos respirando fotografia. Já faz 35 anos que tenho a fotografia como profissão. O processo não foi tão difícil, pois já tinha um acompanhamento de meus pais então foi somente dar continuidade ao que já tinham feito, mas sempre pensando em mudar e aperfeiçoar”, contou.Os desafios no início da carreira segundo ele, eram sempre acompanhar a evolução da fotografia. “Era necessário fazer cursos, colocar equipamentos modernos, a distância de se locomover para os grandes centros onde tinham as novidades”, disse.  Além disso, Metz conta sobre as fotografias em preto e branco e comenta sobre a evolução desse trabalho. “Uma parte da fotografia era preto e branco e feita em nosso laboratório próprio. O processo de revelação colorida era feito em um laboratório em Joaçaba que tinha o sistema de coleta uma vez por semana. Em novembro de 2005 instalamos o primeiro laboratório digital do Oeste, era uma de nossas principais metas e poderíamos entregar ao cliente a fotografia com revelação em uma hora”, relembra.As mudanças na arte de fotografar segundo Metz, trouxeram aperfeiçoamento, qualidade, estética moderna para o trabalho, mas também, conforme ele, as inovações na tecnologia fazem ainda hoje, com que muitas pessoas não armazenem mais as imagens impressas, e aí, segundo ele, perde-se um pouco desse trabalho de registro documental, histórico. “A mudança na fotografia foi bastante drástica, com a facilidade de cada celular ter sua câmera já não seduz tanto o cliente a revelar e ter a impressão em papel. A quantia de fotografias aumentou, porém estão armazenando em computador ou colocando em redes sociais. Acho que a geração futura vai perder um pouco da memória de folhear álbuns e de guardar as imagens como era de costume nas famílias”, finalizou. Dia mundial da fotografia Câmara de “daguerreótipo”, inventada em 19 de agosto de 1839 Foto: Divulgação/InternetA escolha do dia 19 de agosto para celebrar esta data é uma homenagem a invenção do daguerreótipo, o antecessor das câmeras fotográficas. Foi em 19 de agosto de 1839 que a Academia Francesa de Ciências anunciava mundialmente a nova invenção. Este aparelho foi desenvolvido pelo francês Louis Daguerre, em 1837, graças aos estudos de Joseph Niépce, que havia criado a héliographie alguns anos antes. Em 1839 também foi inventado o calótipo, um outro sistema de captura de imagens, criado por William Fox Talbot. Por causa dessas incríveis invenções, 1839 se consagrou como o Ano da Invenção da Fotografia. (Fonte: calendarr.com/brasil). 
Câmara de “daguerreótipo”, inventada em 19 de agosto de 1839 Foto: Divulgação/Internet
Paulo Roberto Metz com a esposa Dirlei e as filhas Foto: Arquivo pessoal

deixe seu comentário

leia também