Criminosos orientaram vítima por telefone e realizaram transferências via Pix sem autorização
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Última atualização: 2025/11/05 9:15:14Uma moradora de Anchieta teve prejuízo superior a R$ 22 mil após ser vítima de estelionatários que se passavam por servidores do INSS. O crime, registrado nesta terça-feira (04), segue o modus operandi do chamado golpe do falso servidor, em que criminosos orientam a vítima a realizar procedimentos bancários sob o pretexto de regularização cadastral ou prova de vida.
A mulher relatou que recebeu a primeira ligação na segunda-feira, 3, quando foi instruída a fazer um Pix de R$ 1,00 para qualquer contato, supostamente para verificar a funcionalidade da conta. O golpista também determinou que ela evitasse movimentações financeiras até o dia seguinte. Na terça-feira, após transferir um valor a um familiar, a vítima recebeu novo contato e foi orientada a alterar a senha bancária diretamente na agência. No local, funcionários identificaram indícios de fraude e alertaram sobre o risco.
Ao verificar o aplicativo bancário mais tarde, a moradora constatou que diversos Pix foram realizados sem autorização, totalizando cerca de R$ 22.460, retirados tanto da conta corrente quanto da poupança. A polícia foi acionada e o boletim de ocorrência foi registrado.
Segundo a Polícia Militar, esse tipo de crime explora a confiança do cidadão no sistema previdenciário, solicitando pequenas operações e mudanças de senha, enquanto os golpistas efetuam transferências não autorizadas. A orientação é sempre desconfiar de ligações que pedem dados pessoais ou movimentações financeiras, buscar canais oficiais do INSS ou da instituição bancária e jamais seguir instruções de desconhecidos por telefone.
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