Estrela do rádio, do cinema e da TV por quase 50 anos, atriz atuou em novelas como "Pecado Capital" (1975), "Explode Coração" (1995), "Barriga de Aluguel" (1990), "Por Amor" (1998) e "Cheias de Charme" (2012).
A atriz Lady Francisco, de 84 anos, morreu nesse sábado (25) por complicações pós-operatórias no hospital Unimed-Rio, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ela estava internada desde o dia 28 de abril após sofrer uma queda em casa e fraturar o fêmur.
O velório da atriz será de 10h as 16h deste domingo na sala Fernanda Montenegro do Teatro Leblon, na Zona Sul do Rio. O espaço será aberto para amigos e fãs.
O corpo de Lady Francisco será cremado na segunda-feira (27) no Cemitério da Penitência, no Caju, Centro do Rio, em cerimônia restrita a familiares.
Após passar por uma cirurgia de correção da fratura no fêmur, ela teve complicações respiratórias que agravaram seu estado de saúde. Segundo boletim do hospital, Lady morreu às 13h10 “por falência de múltiplos órgãos, decorrente de isquemia enteromesentérica (transtorno vascular agudo dos intestinos)”.
Rosamaria Murtinho homenageou a colega de trabalho e amiga em uma rede social. “Vá em paz milady, por aqui, muitas saudades e a amizade que jamais morre”, escreveu.
Carreira de sucesso
Lady Chuquer Bolla Borelli Francisco de Bourbon nasceu no dia 7 de janeiro de 1935, em Belo Horizonte. Atuou na televisão, no teatro e no cinema. Seu último papel foi no programa humorístico “Treme treme”, do Multishow.
Na Globo, a atriz mineira esteve em novelas como “Pecado Capital” (1975), “Explode Coração” (1995), “Barriga de Aluguel” (1990), “Por Amor” (1998) e “Cheias de Charme” (2012).
Após se destacar na rádio e TV Itacolomi, em sua cidade, ela se mudou para o Rio. Foi quando teve breve passagem pela TV Tupi, no começo da década de 70, como parte do elenco da novela “Jerônimo, o Herói do Sertão”.
No cinema, atuou em “Um varão entre as mulheres” (1974) e “O padre que queria pecar” (1975). A filmografia tem também “O crime do zé bigorna” (1977), de Anselmo Duarte; e “Lúcio flávio – o passageiro da agonia” (1977), de Hector Babenco.
Ela também atuou como diretora, ao lado de Levy Salgado, no filme “Anjos do sexo”, de 1981, e se vestiu como homem para cenas de “Os rapazes da calçada”, lançado no mesmo ano.
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