São Miguel do Oeste foi uma das poucas cidades do Brasil a não adotar ponto facultativo. “A população precisou de nós, e estávamos aqui para atender”, salienta o prefeito, Wilson Trevisan
Segundo informado pela Prefeitura,Mais de 6 mil pessoas buscaram atendimento em algum serviço ligado ao poder público municipal nesta segunda e terça-feira de carnaval, que foram de expediente normal em São Miguel do Oeste. O prefeito, Wilson Trevisan, entende que a população necessita destes vários serviços e não seria justo que eles fossem interrompidos em uma data que sequer é considerada feriado.
Só nas escolas e creches foram cerca de 3.200 crianças e adolescentes, mantendo um índice em torno de 80% de presença. Na Saúde, foi registrado o segundo maior movimento: 2.133 pessoas receberam alguma consulta, exame, retiraram medicamentos ou obtiveram algum outro serviço. Na Assistência Social, foram cerca de 350 pessoas, nas duas unidades do CRAS, no CREAS, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, grupos de idosos e de mães.
No Centro Administrativo, onde funcionam os setores de Protocolo, Recursos Humanos, Agricultura, Urbanismo e Gabinete do Prefeito, entre outros, mais de 200 pessoas buscaram algum atendimento. Nos programas do Esporte, este número também ultrapassou os 200. Na Cultura, cerca de 40 pessoas participaram de oficinas, visitaram a biblioteca ou o museu. No total, foram mais de 6.100 atendimentos. Sem contar aqueles via telefone ou pelos meios digitais, que também foram vários.
Além disso, o andamento de todos os serviços e obras ligados ao Município, tiveram prosseguimento. A Engenharia, por exemplo, analisou 23 projetos; o departamento de Compras deu andamento a processos licitatórios e reposição de materiais; o Urbanismo realizou roçadas, cortes de grama e limpeza em diversos pontos da cidade; a Secretaria de Obras deu prosseguimento às melhorias de estradas do interior, e assim por diante.
O prefeito, Wilson Trevisan, analisa que a manutenção dos serviços públicos municipais nestes dois dias segue uma tendência que precisa ser percebida pelos gestores. “O que as pessoas esperam de nós é trabalho. Já temos feriados demais e não precisamos inventar outros. Nestes dois dias, a população precisou de nós, e estávamos aqui para atender. Agradecemos aos servidores que compreenderam nossa decisão e estão dando o seu melhor para atender bem às pessoas”, salienta.
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