O município entende que os reflexos para a população serão negativos caso o TAC permaneça suspenso
A procuradoria geral do Município de São Miguel do Oeste informou na manhã desta terça-feira (18), que irá agravar a decisão judicial que suspendeu os efeitos do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) da Acessibilidade. A procuradora, Barbara Rodrigues, explica que, em um primeiro momento, ingressou com embargos declaratórios, a fim de esclarecer alguns pontos da liminar concedida pela juíza Aline Mendes de Godoy. O pedido de embargos foi negado nesta segunda-feira, dia 18.
A procuradora entende que os reflexos para a população serão negativos caso o TAC permaneça suspenso. “Nesta segunda-feira, a juíza se manifestou quanto aos embargos. Com isso, iremos agravar a decisão para tentar revertê-la, por entendermos que os reflexos para a população serão negativos caso o TAC permaneça suspenso, já que todos serão obrigados a construir de imediato suas calçadas, sem um prazo para que possam se planejar”, salienta.
Na semana passada o promotor de justiça, Maycon Hammes, concedeu coletiva de imprensa sobre o caso. Segundo ele, a decisão liminar que proíbe a Prefeitura de multar os proprietários que não adequarem as calçadas foi concedida com base na suspeita de que o município não teria feito uma das duas notificações necessárias aos proprietários, prevista no TAC. Entretanto, ele esclareceu que a obrigatoriedade de adequações das calçadas segue, prevista em lei federal, sendo o TAC apenas um instrumento que concedeu mais tempo para as adequações.
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