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Mutirão da Dengue recolhe mais de seis caçambas de lixo no bairro Salete

Seis caçambas e três vans cheias de lixo reciclável foram recolhidas na manhã de sábado (01), no Mutirão da Dengue realizado do bairro Salete

Última atualização: 2017/04/03 3:44:30

Seis caçambas e três vans cheias de lixo reciclável foram recolhidas na manhã de sábado (01), no Mutirão da Dengue realizado do bairro Salete. Outras três pick-ups carregadas de pneus e eletrônicos foram coletadas. Cerca de 50 voluntários participaram do trabalho. De acordo com o secretário de Saúde, Leonir Caron, foi recolhido lixo eletrônico, pneus e um grande volume de lixo reciclável, que estavam em condições de acumular água parada, propícia para a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Os serviços foram coordenados pela Secretaria de Saúde e pelo setor da Dengue, e contaram com o apoio das secretarias de Obras e Desenvolvimento Urbano, agentes de Saúde e da Dengue, e da Vigilância Sanitária.

O vice-prefeito, Alfredo Spier, também participou do Mutirão, e ressaltou a importância do envolvimento da comunidade. O prefeito, Wilson Trevisan, acompanhou os trabalhos, e pediu o comprometimento de todos em iniciativas como esta.

O coordenador do setor da Dengue, Célio Silva, assinala que São Miguel do Oeste identificou, neste ano, cerca de 270 focos do mosquito transmissor da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Nenhum caso destas doenças foi confirmado, mas o risco de contaminação é grande. “Decidimos fazer este trabalho no bairro Salete devido à alta taxa de reincidência de focos nos mesmos locais. Foram cerca de 20 focos do mosquito Aedes aegypti este ano no bairro”, justifica Silva.

O secretário de Saúde, Leonir Caron, pede a colaboração de toda a população, no sentido de vistoriar seus terrenos constantemente. “A grande quantidade de lixo que recolhemos neste Mutirão demonstra que é necessário um maior comprometimento de todos. Apenas o presidente da comunidade do bairro Salete esteve presente neste sábado. Constatamos, também, que uma boa parte do lixo recolhido não é produzido pelos moradores daquele bairro, mas sim, desovado em terrenos baldios por pessoas de outros locais. Só recolhemos aquilo que estava na rua ou em espaços públicos. Mas é importante que cada um faça a sua parte, e limpe o seu terreno, caso contrário, os riscos de contaminação continuarão sempre existindo”, analisa.

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