Seis caçambas e três vans cheias de lixo reciclável foram recolhidas na manhã de sábado (01), no Mutirão da Dengue realizado do bairro Salete
Seis caçambas e três vans cheias de lixo reciclável foram recolhidas na
manhã de sábado (01), no Mutirão da Dengue realizado do bairro Salete. Outras
três pick-ups carregadas de pneus e eletrônicos foram coletadas. Cerca de 50
voluntários participaram do trabalho. De acordo com o secretário de Saúde,
Leonir Caron, foi recolhido lixo eletrônico, pneus e um grande volume de lixo
reciclável, que estavam em condições de acumular água parada, propícia para a
proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Os serviços foram coordenados pela Secretaria de Saúde e pelo setor da
Dengue, e contaram com o apoio das secretarias de Obras e Desenvolvimento
Urbano, agentes de Saúde e da Dengue, e da Vigilância Sanitária.
O vice-prefeito, Alfredo Spier, também participou do Mutirão, e
ressaltou a importância do envolvimento da comunidade. O prefeito, Wilson
Trevisan, acompanhou os trabalhos, e pediu o comprometimento de todos em
iniciativas como esta.
O coordenador do setor da Dengue, Célio Silva, assinala que São Miguel
do Oeste identificou, neste ano, cerca de 270 focos do mosquito transmissor da
Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Nenhum caso destas doenças foi confirmado,
mas o risco de contaminação é grande. “Decidimos fazer este trabalho no bairro
Salete devido à alta taxa de reincidência de focos nos mesmos locais. Foram
cerca de 20 focos do mosquito Aedes aegypti este ano no bairro”, justifica
Silva.
O secretário de Saúde, Leonir Caron, pede a colaboração de toda a
população, no sentido de vistoriar seus terrenos constantemente. “A grande
quantidade de lixo que recolhemos neste Mutirão demonstra que é necessário um
maior comprometimento de todos. Apenas o presidente da comunidade do bairro
Salete esteve presente neste sábado. Constatamos, também, que uma boa parte do
lixo recolhido não é produzido pelos moradores daquele bairro, mas sim,
desovado em terrenos baldios por pessoas de outros locais. Só recolhemos aquilo
que estava na rua ou em espaços públicos. Mas é importante que cada um faça a
sua parte, e limpe o seu terreno, caso contrário, os riscos de contaminação
continuarão sempre existindo”, analisa.
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