Novas exigências para exercer profissão de condutor de ambulância são aprovadas na Câmara
De autoria do deputado federal Valdir Colatto, o texto vai ao Senado
Última atualização: 2017/06/09 2:30:49
PropostaBrasília, 7 de junho de 2017 – A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou, na quarta-feira (07), por unanimidade, a proposta que cria exigências para o motorista profissional trabalhar na condução de ambulâncias. O Projeto de Lei 3553/2015, de autoria do deputado federal Valdir Colatto (PMDB-SC), segue agora para o Senado. “O PL é uma demanda justa da Associação Brasileira dos Motoristas e Condutores de Ambulâncias (Abramca). Esses profissionais, além de conduzir o veículo de emergência, ainda auxiliam a equipe de saúde no atendimento ao paciente, por isso, são uma categoria diferenciada”, destacou o deputado Colatto. O texto determina que, para exercer a atividade o motorista, é preciso ter mais de 21 anos, ter concluído o ensino médio, além de estar habilitado nas categorias D ou E. Além disso, pelo projeto, o condutor deverá receber treinamento especializado, como já prevê o Código de Trânsito Brasileiro (CBT – Lei 9.503/97). A proposta também prevê que, nos atendimentos, o condutor de ambulância deverá acompanhar a equipe de saúde no atendimento básico de suporte à vítima. “O reconhecimento dessa categoria é algo urgente e necessário”, completa Colatto. Uma vez que, no dia a dia da profissão, esse profissional acompanha a equipe de saúde no atendimento, auxilia nos cuidados básicos de suporte à vida, como reanimação cardiopulmonar, imobilização e transporte da vítima. Para o deputado, verifica-se que não se trata de um motorista como os demais, mas de um profissional que tem a obrigação de qualificar-se em cursos específicos, pois contribui para salvar vidas.
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