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Nós podemos! As mulheres na arquitetura!

Última atualização: 2018/03/16 10:21:56

Olá pessoal! Saudações carinhosas às queridas leitoras pelo Dia da Mulher, que aconteceu na semana passada. Cheias de personalidade e ousadia, as mulheres estão se inserindo em espaços que, até pouco tempo atrás, eram calçados como apenas masculinos. Os avanços femininos andam a passos largos, mas ainda há muita coisa para ser conquistada.


No universo da arquitetura a presença feminina já é bastante evidente. Conforme os dados do Censo dos Arquitetos e Urbanistas do Brasil, a maior parte dos Arquitetos e Urbanistas brasileiros são mulheres (61%), jovens, com grande interesse por atividades de atualização e formação profissional. Desde a norte-americana Marion Mahony Griffin, considerada a primeira mulher a se tornar arquiteta, graduada pelo Massachussets Institute of Technology em 1894, as mulheres se fizeram mais presentes em espaços acadêmicos, conquistaram mais direitos e visibilidade, além de receberem maior reconhecimento pelos seus projetos. 

Dentre as tantas colegas de profissão que marcaram a história, nacional e internacionalmente, Lina Bo Bardi é uma das mulheres arquitetas que tenho grande carinho. Italiana, naturalizada como brasileira, Lina defendia uma arquitetura mais humana e contextualizada, feita para servir e comunicar. Externou toda sua sensibilidade na obra do SESC Pompeia em São Paulo, a incrível conversão de uma fábrica de tambores em um espaço de encontro e lazer. Outra edificação muito conhecida de Lina é o MASP, Museu de Arte Moderna de São Paulo, localizado na Avenida Paulista, uma obra com um ousado e gigantesco vão, de volumetria simples e monumental, como a própria dizia. 

 Termino esta coluna com uma citação desta ilustríssima mulher e arquiteta: 


“A beleza em si não existe. Existe por um período histórico, depois muda o gosto. Eu procurei, no Museu de Arte de São Paulo, retomar certas posições. Não procurei a beleza, procurei a liberdade. Os intelectuais não gostaram, o povo gostou: ‘Sabe quem fez isso? Foi uma mulher!’”


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