Pessoas de pele clara, com pintas e manchas, estão mais propensas a desenvolverem a doença
Fonte: NSC
Última atualização: 2023/12/07 10:15:16
O número de mortes por câncer de pele até o momento em Santa Catarina chegou a 267 pessoas (158 homens e 109 mulheres). O número é mais baixo do que no ano passado, mas requer atenção. Em 2022, 313 pessoas morreram vítimas da doença no estado.
Pessoas de pele clara, com pintas e manchas, idosos, quem se expôs muito ao sol e quem tem histórico de câncer de pele na família estão mais propensos a desenvolver a doença.
Com o verão chegando e consequentemente uma maior exposição ao sol, é preciso redobrar os cuidados com a saúde. O câncer de pele é o tumor de maior incidência no Brasil com cerca de 185 mil novos casos ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Neste sentido foi criada a campanha “Dezembro Laranja” pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele.
“Quanto mais precocemente eu detectar o câncer da pele, mais simples será o tratamento e com certeza um melhor prognóstico terá o paciente diante desse tratamento. Então por isso é fundamental, como ato de promoção de saúde e de prevenção de saúde, o exame clínico dermatológico ao menos anual. E em populações sob maior risco, pacientes de pele clara, de olhos claros, que tiveram muitas queimaduras solares, que têm muitas pintas enegrecidas, não raro a gente pede que essa frequência, essa periodicidade seja semestral”, explica o médico dermatologista, Gustavo Moreira Amorim que atua no Hospital Santa Teresa, em São Pedro de Alcântara, referência em atendimento dermatológico no estado.
Por isso, é importante estar atento ao próprio corpo e acompanhar o aparecimento ou crescimento de pintas e sinais na pele. O médico explica que a maioria dos casos envolve remoção cirúrgica, com anestesia local e o procedimento é realizado no próprio consultório ou centro cirúrgico ambulatorial.
“Nos casos onde precisamos fazer a intervenção é retirado todo o tumor e mais uma porção de pele normal em volta, para se garantir a maior chance de cura ao final desse tratamento cirúrgico. Existem técnicas mais avançadas, especialmente para os carcinomas de alto risco, que são as cirurgias onde as margens são analisadas durante o tratamento cirúrgico, que é a chamada cirurgia micrográfica. Hoje, felizmente, está disponível no nosso Estado”, complementa.
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