Já descrevi em outro momento, que nossas referências são nossas próprias experiências. Iniciadas certamente nas relações familiares onde fomos “educados”. Fortalecendo-as, melhorando ou reaprendendo novas ao longo da nossa história através de outras experiências e vivências. Mas intrínseco a cada um, lá está a essência.
Temos que aprender, por exemplo, que no amor, nem tudo é da forma como pensamos ou desejamos!
Muitas pessoas idealizam as relações, principalmente as conjugais, a partir de suas próprias histórias, querendo obviamente que estas sejam melhores do que aquelas que vivenciaram na sua família de origem. Outras, ao inverso, negam suas próprias possibilidades de amarem e serem amadas.
É importante ter conhecimento e consciência que em se tratamento de relacionamento, mesmo que saudável, nem tudo está sempre bem. Não há relações perfeitas, não há ninguém que viva SEMPRE num mar de rosas. Nem mesmo dentro das relações consideradas felizes.
Numa relação feliz também há discussões, períodos de maior afastamento, birras e mágoas. Mas, de uma maneira geral, quando estamos numa relação saudável, sabemos com o que é que podemos contar, sentimo-nos seguros e amparados na maior parte do tempo, vivemos com a sensação de que podemos ser exatamente aquilo que somos e ter a certeza de que podemos estar com as pessoas de quem gostamos e com a convicção de que a pessoa que está ao nosso lado nos ajuda a lutar por aquilo que queremos alcançar. Quando não é assim, não é uma relação saudável. Não é amor!
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