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O fim da imprensa escrita?

O texto destaca que há dez anos começava uma nova era para o jornalismo, com a imprensa escrita precisando se reinventar economicamente e jornalisticamente. Jornais semanais dependem de anúncios comerciais e assinantes, mas alguns acabam desaparecendo pela perda de qualidade e falta de imparcialidade. O autor critica a postura de alguns jornais que tomam posições políticas e chamam o presidente da República de "apedeuta", enquanto escondem sua própria falta de imparcialidade.

Última atualização: 2023/04/03 11:06:26

Há dez anos começava uma nova era para o jornalismo. A imprensa escrita deve se reinventar, econômica e jornalisticamente. O jornal se tornou cada vez menos a mídia automática de antes.

Se para os grandes jornais a situação é esta, pode-se imaginar o que se passa com aqueles que tem edições semanais. A sobrevivência de jornais dessa natureza está calcada nos anúncios comerciais, nos assinantes que querem ter em casa um papel para a acender o fogo do churrasco de fim de semana. Isto acontece com os que tomam posições políticas, esquecem de sua missão de manter o sentido de bem informar independente de ideologias ou preferências políticas.

Os jornais com estas características estão fadados a desaparecer pela perda de seus melhores jornalistas e qualidade dos temas tratados, ou por insistir em chamar de “apedeuta” um presidente da República eleito por três vezes pelo voto popular. A bem da verdade, apedeuta é quem propaga serviços prestados na Amazônia e sequer menciona a herança maldita que ajudou a construir.

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