Pela primeira vez nosso presidente participou da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), que aconteceu em Nova York (EUA) no último dia 24 de setembro. Conforme manda o protocolo, desde 1949, o Brasil abriu o evento. O motivo é simples: proporcionar momentos engraçados a todos presentes na plateia e para que o restante do mundo possa se divertir nos próximos dias.
A performance do nosso presidente foi incrível, de dar inveja a grandes nomes como Silvio Santos, Leandro Hassum e Xuxa Meneghel. Tratou dos mais variados temas: Amazônia, programa Mais Médicos, acordos como Mercosul e União Europeia (EU), espectro socialista que assombrou nosso país, entre tantos outros.
Para dar conta de parte do que foi explanado pelo Bolsonaro o jornal TV GC deveria me liberar 100% de todo espaço do jornal desde dia, como isso não é possível escreverei sobre uma das frases mais impactantes de todo discurso “meu país esteve muito próximo do socialismo.” O mundo parou nesse instante, teóricos do liberalismo econômico como Adam Smith até o outro extremo, como Karl Marx, só não morreram porque já estão mortos.
De onde surgiu a ideia de que o PT é socialista?
O Partido dos Trabalhadores surgiu e tomou forma pelo imaginário de que traria melhorias para a camada mais fragilizada da sociedade: trabalhadores do campo e da cidade que sustentam toda riqueza de 2% da população. Em 10 de fevereiro de 1980 o partido do PT é oficializado pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral.
Em 1989, após a jornada política de mais de duas décadas nas mãos dos militares, o povo volta a ter a responsabilidade de eleger seu representante. Entre os presidenciáveis estava aquele que se tornaria a lenda do Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva, alguém que trabalhou apenas 6 meses de carteira assinada em toda sua vida e fez da greve sua profissão de fé. A cada discurso ou debate ficava nítido o despreparo do presidenciável. Chegou ao segundo turno pela identificação de um povo famélico que via no homem de baixa escolaridade, que passou fome durante sua infância, um ar de esperança.
Entre os anos de 1989 e 2000 o PT fez alianças com valiosos inimigos (Fernando Collor e FHC) e inúmeras coligações espúrias, chamadas “política de coalizão” para iludir as pessoas mais simples, abrindo mão de todas suas convicções de quando o partido foi criado. Em comemoração dos 25 anos do Partido dos Trabalhadores, em 2005, apenas 2 anos depois no poder, já estava envolvido em escândalos de corrupção e inúmeros de seus fundadores e apoiadores abandonaram o partido. Entre os mais notáveis estavam o advogado Hélio Bicudo, o deputado Ivan Valente e o economista Plínio de Arruda Sampaio, que afirmou: “O PT deixou de ser um partido socialista. Desde 1998, o PT optou por uma linha eleitoralista”, segundo a UOL em outubro de 2005.
Em 2006 o governo Lula anunciou o corte de R$ 14,2 bilhões do Orçamento que havia sido aprovado pelo Congresso naquele ano. Os setores prejudicados foram: Saúde, Previdência Social, Ministério do Trabalho, Cultura, dos Esportes e , é claro, da Educação.
No mesmo ano a Economática, a serviço do Estadão, comparou o governo de direita do FHC com o governo de esquerda do Lula: o lucro líquido das 227 principais empresas com ações negociadas em Bolsa, entre elas Bradesco e Itaú, cresceu de R$ 29,3 bilhões (FHC) para R$ 131,7 bilhões no primeiro ano de governo Lula. Mais de 400% de lucro! Governo de dar inveja a qualquer um de extrema direita!
O maior legado do PT foi o Bolsa (Miséria) Família, que é a compilação dos programas Bolsa Escola, Auxílio-Gás e Bolsa Alimentação, que em 2002 atacou José Serra durante as eleições dizendo que esses programas eram “verdadeiras esmolas”, meios de manter a dominação. Assim que venceu as eleições usou desse recurso como barganha para manter os votos sempre afirmando que o “outro candidato” iria excluir esse generoso programa. Com a “esquerda” no poder milhões de pessoas tiveram acesso a benefícios inéditos no Brasil: pagando juros altíssimos para os bancos através de cartões de crédito, financiamento de automóveis ou imobiliários, onde, no final de 30 anos, o indivíduo paga o dobro do valor do imóvel.
Depois de 16 anos dos “socialistas” no poder o MST continua sem terra, o nordeste continua na seca, todos os bilhões das dívidas dos bancos foram perdoadas, o pobre continua pobre e o rico continua rico. Alguém consegue ver o socialismo nisso? O Bolsonaro consegue!
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