Com a conturbada situação política vivida no Brasil, as atenções se voltam em soluções para o país, haja vista que o poder nunca fica vazio. A popularidade adquirida e a evolução de votações, tem feito Jair Bolsonaro ser alçado como presidenciável. Mas isto demanda uma análise sobre ele e suas ideias.
Inicialmente, cabe a reflexão: Bolsonaro é propositivo e apresenta soluções para um país mais próspero ou apenas reativo ao Governo Petista? Por um lado, é difícil analisar Jair Bolsonaro porque não se sabe qual o seu plano, se é que existe. Não há um manifesto com posicionamentos declarados e abertamente fixos.
Assim, é possível afirmar que mesmo em declarações recentes, suas falas tendem sempre a opiniões genéricas. Então não sabemos se ele manteve seus posicionamentos ou se mudou de ideia.
Se por um lado se diz defensor de uma sociedade de mercado, por outro suas ações entram em conflito com o discurso. Historicamente é contra a privatização de estatais e se absteve de votar no ano passado no Projeto de Lei da Terceirização, temas pacificados por quem anseia por liberdade econômica. Em recente entrevista para a rádio Gaúcha entrou em contradições. Apesar das críticas ao petismo, defende barreiras alfandegárias, tal como Dilma já lançou mão em sua gestão. Trata-se, portanto, de uma mente ainda ideologicamente confusa.
No tocante às liberdades individuais, apesar de defender abertamente a revogação do estatuto do armamento como política pública de segurança, não há registros de defesa a descriminalização das drogas, por exemplo. Ademais, é abertamente contra a adoção de crianças por casais gays. Ambas pautas sólidas entre defensores da liberdade individual.
Vale lembrar que no sétimo capítulo, intitulado de “Fascistas”, da obra Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo (2013), do escritor Leandro Narloch, foi feita uma pesquisa sobre quais parlamentares mais concordavam com as ideias da ideologia italiana. As assertivas analisadas defendiam apego à coletividade em detrimento ao indivíduo, e Bolsonaro foi o segundo parlamentar que mais concordou com elas, ideias que muito influenciam nosso ordenamento jurídico intervencionista.
Em outro espectro, desconhecendo, ou ignorando os benefícios da livre imigração (que se pode conhecer melhor aqui no Brasil), Bolsonaro se manifesta a favor de barreiras migratórias. Essa relativização de Direitos Humanos para alguns indivíduos aproxima Bolsonaro dos discursos marxistas, que por sua vez argumentam o caráter subjetivo dos Direitos Humanos, posição tão criticada por pensadores liberais.
Ele critica ainda a corrupção petista, mas sua argumentação não passa por uma veemente e fundamentada defesa da redução de poder de um Estado discricionário, contrariando estudos empíricos que demonstram que Estados menos interventores possuem menor percepção de corrupção.
Ainda não sabemos tudo sobre o ovo da serpente. Há muito material acumulado que nem sempre chega ao grande público. Enquanto viúvas da ditadura sonham com a volta do grande silêncio, a paz dos cemitérios, verdades incômodas saem das valas comuns e andam por aí como fantasmas em busca de escuta tendo muito a esclarecer. Como foi possível mentir tanto há tão pouco tempo? Como foi possível levar o horror tão longe e ainda se falar em tempos de tranquilidade e ordem?
Ele se diz de Direita, também se diz conservador e quer fazer um governo neoliberal. Nem ele e nem os seguidores dele sabem diferenciar cada pensamento.
Não é só nisso que ele se contradiz, mas também em alguns pensamentos que ele teve no passado, como a fidelidade partidária a qual abandonou.
É um homem que usa política como profissão e isso é muito ruim! Muita gente fala de coronelismo e oligarquias, mas ao mesmo tempo eles tem uma família Bolsonaro no quintal. Pior ainda é que eles a veem como os bastiões da política.
PERGUNTAR PARA QUE?
O que andará fazendo o departamento de engenharia e arquitetura da Prefeitura Municipal de São Miguel do Oeste, além de despachar papéis?
Qualquer aprendiz de ajudante de pedreiro é capaz de perceber a péssima qualidade e acabamento das mini obras de acessibilidade que estão em curso nas esquinas e no meio dos quarteirões. Não há uma igual a outra. As muretas guia irregulares, tortas, mal feitas. As guias de cegos, colocadas de qualquer jeito sobre o concreto, muitas das quais já estão soltas.
Desde os tempos que Roma ainda era potreiro, quando os Cézares contratavam, qualquer construção, desde o Coliseu até o calçamento da Via Appia, colocavam um Gladiador sobre uma Biga para fiscalizar se a obra saía bem feita. Passados milhares de anos, a prática foi abandonada, não sendo possível avaliar se por sobra de dinheiro ou por falta de gladiadores, Bigas e cavalos brancos.
INCIDENTE EM SANCHAS PARDA
Sanchas Parda, desde sua fundação é dominada por duas facções políticas, os Campolargo e os Vacarianos, inimigos, além de adversários. Mas as oscilações da política de Caximbetê provocou um ajustamento e a união das duas facções devido à ameaça comunista, como é conhecida a classe trabalhadora na cidade, que também reivindica seus direitos.
Com a greve gera. e a inesperada morte de sete pessoas, incluindo a matriarca dos Campolargo, Dona Quitéria, durante o cortejo os Campolargo são impedidos de sepultá-la, pois os coveiros, em greve, cercam o cemitério impedindo o enterro, e desta forma aumentam a pressão sobre os Vacarianos.
Dona Quitéria, enquanto insepulta, para evitar que fique vagando feito um fantasma, teve que ser admitida como primeira dama na hierarquia do poder, para evitar que fique propagando as malvadezas dos Vacarianos, agora associados dos próprios Campolargo.
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