Anúncio oficial foi feito nesta terça-feira, em Brasília, em audiência entre uma comitiva de prefeitos da Ameosc e o diretor geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira
Região
A obra da
BR-163 precisará passar por nova licitação e um novo contrato para ter
sequência os trabalhos. A confirmação oficial foi dada nesta terça-feira, dia
19, em Brasília, pelo diretor geral do Departamento de Infraestrutura e Transportes
(Dnit), Valter Casimiro Silveira, a uma comitiva de prefeitos da Associação dos
Municípios do Extremo-oeste de Santa Catarina (Ameosc), que cumpre agenda na
Capital Federal.
Segundo o prefeito de Guarujá do
Sul e presidente da Ameosc, Cláudio Junior Weschenfelder, na audiência foi
informado que a obra da BR-163 passará por nova licitação. De acordo com o
prefeito, o Dnit informou que a própria Sulcatarinense, atual empreiteira da
obra, reconhece que não tem mais condições de concluir os trabalhos e a rescisão do
contrato deve ser concluída até o final deste mês de setembro.
Ainda de acordo com
Weschenfelder, o Dnit informou também que já tem praticamente concluído o projeto
técnico para concluir a obra, que precisará passar por novo processo
licitatório. “Haverá uma nova licitação, um novo contrato, uma nova empreiteira
para tocar a obra. Isso de primeira mão é uma notícia que não é tão boa, porque
significa que a conclusão tende a se prolongar. No entanto, a médio prazo, é
uma decisão importante, porque ao menos fica claro uma perspectiva, ou seja,
temos clareza qual será o caminhar desse processo”, argumenta.
Apesar da perspectiva, o prefeito
lembrou das dificuldades de transpor um novo processo licitatório. “Nós que estamos
no poder público, temos ciência de quão burocrático e quanto transtorno se tem para
se fazer um processo licitatório. Se faz um projeto, se elabora um edital, se
publica um edital, as empresas podem entrar com recurso contra o edital, mesmo
depois do processo licitatório ter o seu desfecho as empresas ainda podem
entrar com recurso. Então, até formalizar uma relação contratual é um processo
muito criterioso, ele pode demorar mais do que a gente gostaria. Mas, são os
tramites, são os passos. O que a gente reivindicou que seja mantida pelo menos
a manutenção, a recuperação parcial do pavimento e que seja melhorada a sinalização
até que a obra seja retomada”, explica.
Claudio Junior ainda falou da desconfiança no Dnit, que vem acumulando promessas que não se concretizam nos últimos anos. “Muitas pessoas não acreditam na retomada da obra. Mesmo com esse sentimento de descrença, nós, enquanto lideranças regionais, não podemos deixar de perseverar. Nosso trabalho temos feito, não é por falta de insistência, de persistência de buscar as lideranças, mas a obra não retoma. Não é a primeira, nem a segunda vez que construímos agenda com o Dnit aqui em Brasília”, conclui.
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