Muitas pessoas querem saber sobre o amor na vida a dois, sobre se realmente ama ou se o amor ainda existe na relação? Não há uma resposta simplista que esclareça, nem sei se ela realmente existe em uma definição clara e objetiva, principalmente na forma como idealizamos, pois para cada relação ou situação (também pessoa), pode haver uma resposta. Certamente com a inclusão de alguns adjetivos ou substantivos. São muitas as dúvidas!
Quando algum dos cônjuges se atrapalha fora desta relação, por exemplo, todas as emoções vêm à tona e os questionamentos aumentam ou “parecem” que definem o que já se aguardava. O que pode ainda não ser verdadeiro, pois todos os sentimentos estão mais centrados naquele momento na raiva e na decepção.
O fato é que é preciso viver de forma mais consciente na vida a dois, e isso requer disciplina e interesse na conjugal. Estamos muito habituados à correria, às rotinas e ao “piloto automático” e nem sempre estamos dispostos a parar “só” para prestar atenção aos nossos sentimentos, àquilo que nos faz sentir genuinamente felizes, àquilo que pode fazer com que nos sintamos mais vivos e nos sentirmos dispostos a amar a pessoa que convive com nós, com todas as suas qualidades e “defeitos”.
Ninguém precisa parar uma vez por semana para uma conversa profunda para fazer uma avaliação conjugal. Mas qualquer pessoa pode “ir parando” o piloto automático para perguntar:
•Como é que eu me sinto?
•O que é que me incomoda?
•Que sonhos tenho?
•Que novidades gostaria de experimentar?
De uma maneira geral, quando somos capazes de dividir aquilo que mexe conosco com o nosso companheiro (a) – quer as nossas vulnerabilidades, quer aquilo que nos entusiasma – e quando somos capazes de dar a MESMA importância ao que mexe com a pessoa de quem gostamos, a relação torna-se mais coesa e entusiasmante.
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