Foram quatro prisões temporárias e 15 mandados de busca e apreensão; dois deles cumpridos em Joinville, no Norte do Estado
Dois dos mandados de busca e apreensão que fizeram parte da Operação Plantão, da Polícia Federal, foram cumpridos em Joinville. Deflagrada na manhã de quinta-feira (9), a ação teve o objetivo de combater organização criminosa suspeita de comercializar decisões judiciais no âmbito do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, beneficiando, entre outros, milicianos e investigados por crime de corrupção e tráfico de drogas.
Cerca de 60 policiais federais cumpriram os 15 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão temporária, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça, nos estados do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Além dos mandados, o STJ expediu medidas diversas da prisão, como suspensão do exercício da função pública e proibição de contato e de acesso a determinados lugares.
Após a deflagração da primeira fase da operação, em setembro de 2019, onde foram apreendidos diversos documentos e mídias, a Polícia Federal juntou novas provas de mercancia judicial e tráfico de influência junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Entre as diversas decisões investigadas, houve referência ao pagamento de R$ 1 milhão como vantagem indevida para a soltura de investigados. A quantia serviu de base para a representação policial e fundamentou o deferimento de medida cautelar de natureza patrimonial em face dos investigados.
A operação foi deflagrada respeitando normativo interno, que estabelece orientações quanto às medidas de proteção necessárias por conta do coronavírus.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva e ativa, com penas que ultrapassam vinte anos de reclusão.
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