Ao todo, 23 cidades são alvos da operação em sete estados - Goiás, Rio de Janeiro, São Pualo, Paraná, Bahia, Espírito Santo e Santa Catarina, além do Distrito Federal
Testes rápidos para Covid-19 (foto: Thiago Ribeiro/Agif/Folhapress) (Foto: Thiago Ribeiro/Agif/Folhapress)
Quatro cidades de Santa Catarina estão na mira de uma operação do Ministério Público do Distrito Federal, que investiga fraudes na compra de testes rápidos de Covid-19. São cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Balneário Camboriú, Navegantes, Joinville e Ilhota.
Em SC, os mandados são cumpridos por equipes do Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os alvos são empresas e pessoas físicas, mas o Ministério Público não informou detalhes. Não há envolvimento de órgãos públicos no Estado.
Ao todo, 23 cidades são alvos da operação em sete estados – Goiás, Rio de Janeiro, São Pualo, Paraná, Bahia, Espírito Santo e Santa Catarina, além do Distrito Federal.
As investigações apontam que servidores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal compraram testes com indícios de superfaturamento e de baixa qualidade, que podem resultar em falso negativo. Os crimes investigados incluem fraude a licitação, crime contra a ordem econômica, organização criminosa e corrupção ativa e passiva.
De acordo com o G1, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, por meio de nota, que “todos os testes adquiridos, recebidos por meio de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde tem o certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal”.
As dispensas de licitação investigadas somam mais de R$ 73 milhões.
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