A Polícia Federal e o Ministério Público Federal revelam que a empresa estaria operando de forma ilegal e, por isso, bloqueou o dinheiro, bens móveis e imóveis.
Novas informações mostram que muitas cidades da região Oeste e Meio Oeste de Santa Catarina investiram na empresa Indeal, que foi “fechada” em operação da Polícia Federal e Receita Federal nos últimos dias, em Novo Hamburgo.
A Polícia Federal e o Ministério Público Federal revelam que a empresa estaria operando de forma ilegal e, por isso, bloqueou o dinheiro, bens móveis e imóveis.
Em alguns municípios catarinenses, conforme o número de investidores, o valor investido ultrapassa a casa dos milhões de reais.
Em Dionísio Cerqueira, cinco investidores depositaram R$ 23,4 mil nas contas da empresa.
Em Palma Sola, foram cinco investidores com R$ 65 mil.
Em São Miguel do Oeste, 21 pessoas depositaram R$ 125,4 mil.
Em Descanso, dois investidores depositaram R$ 60 mil.
Tunápolis teve sete investidores que depositaram R$ 209 mil.
Em Itapiranga, foram sete investidores com R$ 81 mil.
Itapema, no litoral catarinense, foi a cidade com maior volume de dinheiro repassado à empresa. Segundo a Receita Federal, os 54 investidores do município depositaram R$ 8,6 milhões nas contas bloqueadas pelo judiciário.
Florianópolis foi a segunda cidade com maior volume de depósitos em dinheiro chegando a R$ 3,1 milhões, totalizando 243 investidores.
Os dados da Receita Federal revelam ainda que são pelo menos 2,2 mil investidores em 111 cidades em Santa Catarina. O total capitalizado por eles, chega a R$ 34 milhões.
De acordo com as informações apuradas, são 55 mil clientes espalhados em várias cidades do Brasil. Juntos, eles podem ter investido R$ 1 bilhão na empresa.
A Polícia Federal, após levantamentos apontou que a Indeal não teria dinheiro suficiente para pagar todos os investidores caso eles quisessem reaver o montante investido.
O rombo inicial pode passar de R$ 300 milhões. A investigação ainda apurou que os rendimentos não chegavam a 1% ao mês ficando bem longe dos 15% prometidos pela empresa aos seus investidores.
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