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Polícia Civil e PRF demonstram preocupação com crimes de trânsito na Willy Bath

Segundo a PRF, nos últimos 12 meses, mais de 60 acidentes envolvendo 117 veículos foram registrados na via, com 44 pessoas feridas leves e outras nove com lesões graves. Imprudência, excesso de velocidade e a ingestão de álcool estão relacionados em cerca de 95% dos acidentes

Última atualização: 2018/09/14 6:00:35


Coletiva de imprensa foi concedida na quarta-feira Foto: Divulgação/TVGC


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Civil convocaram a imprensa para uma entrevista coletiva na tarde de quarta-feira, dia 12, em São Miguel do Oeste. Na pauta da coletiva esteve as excessivas ocorrências de crimes de trânsito na Willy Barth. Representante da PRF, o policial Rober Hoelscher apresentou dados apurados nos últimos 12 meses. Segundo ele, o fator humano ainda é o principal causador de acidentes no trecho, sendo que a imprudência, o excesso de velocidade e a ingestão de álcool estão relacionados em cerca de 95% dos acidentes.

Conforme Hoelscher, no período foram registrados mais de 60 acidentes envolvendo 117 veículos, com 44 pessoas feridas leves e outras nove com lesões graves. Não houve mortes, mas o levantamento não leva em consideração vítimas que morrem nos hospitais após receber socorro. Além das lesões corporais, sete postes de energia elétrica acabaram danificados por causa dos acidentes.

O que preocupa, segundo Hoelscher, é de que seis dos sete postes foram danificados por motoristas que dirigiam embriagados, acima do limite de velocidade ou cometendo as duas infrações. Apenas uma colisão foi atribuída à falta de atenção do condutor. Ele ressalta que apesar de a polícia não estar presente no momento da ação, as câmeras de vigilância podem auxiliar a identificação e responsabilização dos envolvidos em crimes de trânsito.

Suposta prática de “rachas” na Willy Barth também foi tema da coletiva. A multa de trânsito para esse tipo de crime é considerada gravíssima e o valor é de R$ 2.934,70 caso o condutor seja flagrado participando de corrida em via pública. Na esfera criminal, o art. 308 do Código de Trânsito Brasileiro prevê a disputa de rachas em via pública como crime, estabelecendo pena de 6 meses a 3 anos de detenção, além de multa e suspensão da habilitação.

De acordo com o delegado Conrado Cintrão, as penalidades são graves para quem apostar racha. Ele lembra que em caso de lesão corporal ou morte, o motorista envolvido responde por crime doloso, quando assume o risco. As forças policias pedem para que a comunidade auxilie denunciando os crimes de trânsito na Willy Barth.


Coletiva de imprensa foi concedida na quarta-feira Foto: Divulgação/TVGC

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