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Polícia Civil indicia cinco por estupro coletivo Pinhalzinho

Crime foi praticado no dia 26 de janeiro, quando uma jovem, maior de idade, após sair de uma casa noturna em Pinhalzinho, pegou carona com cinco rapazes, os quais eram seus “conhecidos”

Última atualização: 2020/06/18 4:00:41

Em um grupo de “Whatsapp”, animadamente os agressores conversaram e deram detalhes sobre os abusos e ridicularizaram a jovem


A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Pinhalzinho, concluiu inquérito policial que apurou um crime de estupro coletivo. Segundo a polícia, na madrugada de 26 de janeiro deste ano de 2020, uma jovem, maior de idade, após sair de uma casa noturna em Pinhalzinho, pegou carona com cinco rapazes, os quais eram seus “conhecidos”, que a levaram para casa.

Contudo, conforme a investigação, durante o trajeto, dentro do veículo, os cinco, com idade entre 18 e 24 anos, se aproveitando da vulnerabilidade da vítima, abusaram dela, praticando contra sua vontade inúmeros atos libidinosos. Em um momento, os cinco chegaram a parar o carro com a clara intenção de praticar ato ainda mais violento, momento em que um deles convenceu os demais a não fazer.

O inquérito foi instaurado com base em denúncia anônima recebida pela Delegacia, já que a moça, com medo e constrangida, não quis registrar a ocorrência. Porém, ao ser ouvida perante a Autoridade Policial, relatou detalhes do ocorrido, confirmando a denúncia.

Durante o inquérito ainda foram inclusive juntadas várias mensagens trocadas entre os agressores em um grupo de “Whatsapp”, por meio das quais eles conversam animadamente sobre o ocorrido, dando detalhes sobre os abusos e ridicularizando a ofendida. Ao serem interrogados pelo Delegado de Polícia, todos eles, acompanhados de seu advogado, optaram por exerceu seu direito constitucional de permanecer em silêncio.

Eles foram indiciados por estupro coletivo. O Inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário. Além disso, em razão crueldade e covardia do crime praticado, a Polícia Civil pediu sua prisão preventiva, a qual foi negada pelo Poder Judiciário, que, por outro lado, decretou medidas cautelares em desfavor deles, que deverão responder ao processo criminal em liberdade.

O Delegado informa ainda que não é possível a divulgação de imagem ou qualquer dado que permita a identificação dos envolvidos, principalmente diante da Nova Lei de Abuso de Autoridade, a fim de se evitar eventual responsabilização cível, criminal ou administrativa pela exposição. “Colabore com a Polícia Civil. Denuncie! Disque 181.”


Em um grupo de “Whatsapp”, animadamente os agressores conversaram e deram detalhes sobre os abusos e ridicularizaram a jovem

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