De acordo com a Polícia Federal, os envolvidos estão sendo investigados por crime de descaminho, associação criminosa, sendo que um homem de São Miguel do Oeste, apontado como líder do esquema criminoso, também responderá por falsidade ideológica e ainda será investigado por suspeita de lavagem de dinheiro. Polícia estima que esquema criminoso movimentou aproximadamente R$ 2,1 milhões
São Miguel do
Oeste
A Polícia Federal deflagrou, na manhã
desta quarta-feira, 17, a Operação PIT STOP, para desarticular uma organização
criminosa dedicada ao descaminho de bebidas estrangeiras, dirigida por uma
pessoa que reside em São Miguel do Oeste. Durante a manhã agentes da Polícia
Federal realizam diligências em um restaurante e uma casa de entretenimento no
centro da cidade.
Segundo o Delegado da Polícia Federal,
Sandro Bernardi, bebidas do Paraguai, Argentina e Uruguai, eram trazidas
clandestinamente para o Brasil, com comercialização a partir de São Miguel do
Oeste, onde foi montada uma empresa “fantasma” para emitir as notas
fiscais falsas, utilizadas para acobertar o transporte das mercadorias. O
principal destino das bebidas eram lojas no litoral de Santa Catarina,
principalmente três que operam no Camelódromo de Balneário Camboriú/SC.
Foram cumpridos 14 mandados de busca e
apreensão, nove mandados de condução coercitiva, quatro deles em São Miguel do
Oeste, mandado de sequestro para cinco veículos e um mandado de sequestro para
um estabelecimento comercial e seus bens, nas cidades de São Miguel do Oeste,
Balneário Camboriú e Camboriú/SC, expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal em
São Miguel do Oeste.
Segundo Bernardi, entre os anos de 2013 e
2015, o esquema criminoso movimentou aproximadamente R$ 2,1 milhões. Conforme o
delegado, a Polícia tem elementos para crer que os bens que estão sendo
apreendidos, inclusive um estabelecimento comercial voltado ao entretenimento,
foram adquiridos com o lucro do crime. Os envolvidos estão sendo investigados
por crime de descaminho, associação criminosa, sendo que home apontado como líder
do esquema criminoso também responderá por falsidade ideológica e ainda será
investigado por suspeita de lavagem de dinheiro.
De acordo com o delegado Bernardi, as
investigações iniciaram em 2014, após uma denúncia anônima e várias apreensões
de bebidas realizadas em rodovias, as quais apontavam para a mesma pessoa.
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