O objetivo é agilizar o andamento de uma fila que hoje chega a quase 600 pessoas, só do município
São Miguel do Oeste
A Administração Municipal de São Miguel do Oeste quer que o Hospital Regional comece a realizar cirurgias eletivas. O objetivo é agilizar o andamento de uma fila que hoje chega a quase 600 pessoas, só do município. O prefeito, Wilson Trevisan, propôs ao diretor geral da unidade hospitalar, Jeferson Gomes, que seja realizada uma parceria entre o Estado, que é o responsável pelo custeio do Hospital, e o Município. “Nos colocamos à disposição inclusive, com participação financeira, nos valores da tabela SUS”, comprometeu-se o prefeito.
A ideia foi exposta na manhã desta quarta-feira (17), em uma reunião realizada no Hospital Regional, da qual também participaram o secretário municipal de Saúde, Leonir Caron; a diretora de Controle e Avaliação da Secretaria, Daiana Sirtoli; e o diretor adjunto da instituição de saúde, Pedro Peliser. As cirurgias eletivas são realizadas nos hospitais conveniados ao SUS. Acontece que o Hospital Regional é o único de São Miguel do Oeste que está credenciado a prestar este serviço. Mas somente 54 pacientes do município são contemplados a cada trimestre, e as filas não reduzem.
O prefeito entende que o tempo de espera para estas cirurgias é longo demais, e, muitas vezes, quando chega a vez do paciente ser atendido, os exames que tinha precisam ser refeitos, o que gera um custo a mais ao poder público e desconforto ao cidadão. “Precisamos mudar este cenário. Com saúde não se brinca. Estamos fazendo a nossa parte. O Hospital Regional reúne todas as condições para prestar este serviço, e sabemos do comprometimento de sua direção com a nossa comunidade. Queremos que esta proposta seja levada ao Governo do Estado, para que também aumente os valores repassados ao Hospital, e torne possível a resolução desta questão”, frisa Trevisan.
O prefeito, Wilson Trevisan, propôs ao diretor geral da unidade hospitalar, Jeferson Gomes, uma parceria entre o Estado e o Município
POSIÇÃO DO HOSPITAL
O diretor do Hospital, Jeferson Gomes, foi bastante receptivo à ideia. “Hoje, os casos de urgência e emergência são atendidos, mas o problema, realmente, é com as cirurgias eletivas”, reconheceu. Ele acredita que a estrutura atual da instituição comportaria a realização destes procedimentos. Com a iniciativa do município de São Miguel do Oeste, de ser parceiro no projeto, bastaria que o Estado avalizasse, e aumentasse o teto de repasse.
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