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Presidente Acismo fala sobre movimento "Reage SC"

Última atualização: 2020/03/26 12:27:20


Foto: Divulgação


O presidente da Associação Empresarial de São Miguel do Oeste (Acismo), Daniel Rodrigo de Souza, conversou com a nossa equipe de jornalismo nessa quarta-feira (25) sobre a posição da entidade com relação ao anúncio da prorrogação da quarentena por mais sete dias feito pelo governo de SC.


Em vídeo, Daniel fala sobre o movimento Reage SC criado para incentivar a reabertura gradual das atividades em todo o Estado. Acompanhe!



Confira o documento na íntegra, abaixo, além das entidades integrantes do movimento:


“Ao Senhor


CARLOS MOISÉS DA SILVA


Excelentíssimo Governador do Estado de Santa Catarina Nesta Capital


Senhor Governador,


Florianópolis, SC, 25 de março de 2020.


É consolidado o conhecimento que a pandemia provocada pela COVID-19 tem demonstrado uma capacidade de contaminação incomensurável, inclusive para o setor produtivo mundial, o que não diferentemente se observa em nosso estado.


Notadamente, são louváveis todos os esforços envidados por esse governo no sentido de contenção da pandemia e preservação do todo.


Recentemente, não somente empresários, mas médicos, tem se manifestado no sentido de uma condução mais reconciliatória na retomada rápida da atividade econômica com a minimização do risco associado com a epidemia de Covid-19.


Muito tem sido discutido e proposto em relação ao manejo da pandemia de Covid-19 focando em isolamento social, quarentena, fechamento em massa de empresas e negócios, uma virtual parada da atividade econômica.


Frequentemente esta discussão é colocada de forma bastante simplista, “basta ficar em casa” e “salvar vidas é mais importante do que a economia”. Isto desconsidera o enorme impacto humanitário e social de uma recessão econômica profunda, que afeta principalmente os segmentos mais vulneráveis da população.


Logo, não há que se negar a existência de nítidas evidências científicas claras de que recessão em países em desenvolvimento, e mesmo em países desenvolvido, aumenta a mortalidade em geral, novamente, em especial nos grupos sociais e economicamente mais vulneráveis.


Ainda, é importante destacar que há tanto uma baixa capacidade de oferta de liquidez às empresas, tendo em vista a condição fiscal dos governos estadual e federal; quanto um possível agravamento do quadro fiscal tendo em vista a queda na arrecadação pelo prolongamento do isolamento e quarentena.


É urgente, portanto, registrar a nossa máxima preocupação em face aos milhões de empregos e milhares de empresas que estarão sucumbindo diante da intensa restrição de convívio social, o que, em nosso entender, pode-se amenizar com algumas das considerações que registramos abaixo:


a) Iniciar imediatamente o planejamento da retomada da atividade econômica, formando um comitê que inclua lideranças empresarias, com objetivo de que a reabertura gradativa aconteça a partir do dia 30/03/2020.

b) Destravar gradativamente os segmentos do setor produtivo para evitar um colapso econômico e social sem precedentes;


c) Focar estratégia de quarentena e isolamento para os grupos de risco, liberando parte da força de trabalho para retorno às atividades, priorizando, quando possível, o home office; d) Permitir que as empresas operem com horário ampliado, para evitar aglomerações e possam distribuir os atendimentos;


e) Determinar o funcionamento das indústrias, do comércio e de serviços, mesmo que seja em regime de escalas com suas equipes alternadas caso o setor produtivo tenha essa possibilidade (adequando a cada tipo de segmento);

f) Determinar que os segmentos de serviços, comércio varejista e atacadista, que mantenham o controle de acesso dos clientes respeitando as distâncias mínimas e fornecendo meios para a higienização dos colaboradores e clientes;


g) Fornecer equipamentos de proteção para os colaboradores de vendas, produção e entrega, os quais possam, de alguma forma ter contato com outras pessoas;

h) Garantir aos colaboradores que se enquadram no grupo de risco fiquem de quarentena;


i) Retorno de atendimento mínimos em todas os órgãos da administração pública direta;

j) Criação de canais de atendimento via whatsapp, telefone e e-mail por parte de todos os órgãos estaduais, para recebimento de documentos e solicitações, com atendimento imediato, maximizando a automatização dos processos e a digitalização do governo;


k) Veto de qualquer legislação que controle preços de mercado, por compreender que resultam inevitavelmente em redução de oferta e escassez de produtos essenciais, bem como que são inválidos por inconstitucionalidade;

l) Possibilidade de retirada de produtos no local, através e sistema de drive-thru ou outro ponto no estabelecimento;


m) Campanhas publicitárias de conscientização sobre a necessidade de retomada econômica e de minimização do medo de sair de casa incutido na população pelo momento pandêmico atual, proporcionando que as populações de baixo risco voltem a circular e viver suas vidas de maneira mais próxima do normal.


MOVIMENTO DE ENTIDADES REAGE SC


Entende-se também que medidas para acréscimo da capacidade do sistema de saúde do Estado de Santa Catarina se fazem urgentes, de maneira a contribuir com a flexibilização nas medidas de isolamento social.


Por fim, entendemos que, juntos, podemos seguir mantendo o Pulso de Santa Catarina, protegendo vidas, retomando a atividade econômica produtiva e buscando um futuro para o nosso pujante estado catarinense.


Agradecemos antecipadamente a vossa sensível atenção e pronto atendimento ao presente pleito, cujas organizações signatárias manifestam.


Atenciosamente,


MOVIMENTO DE ENTIDADES REAGE SC


ABRAPE – Associação Brasileira de Promotores de Eventos

ABRASEL – SC

ACATE – Associação Catarinenses de Tecnologia

ACATS – Associação Catarinense de Supermercados

ACEPA/CDL – Associação Comercial e Empresarial de Palma Sola

ACIB – Associação Empresarial de Blumenau

ACIBIG – Associação Empresarial e Cultural de Biguaçu

ACIC -Associação Comercial e Industrial de Chapecó

ACIC – Associação Empresarial de Canoinhas

ACIC – Associação Empresarial de Criciúma

ACID – Associação Comercial e Industrial de Descanso

ACIF – Associação Empresarial De Florianópolis

ACIG – Associação Empresarial de Gaspar

ACII – Associação Comercial e Industrial de Itajaí

ACIIO – Associação do Comércio e Indústria de Iporã do Oeste

ACITA – Associação Comercial e Industrial de Itá

ACIL – Associação Comercial e Industrial de Lages

ACIM – Associação Empresarial de Mondaí

ACIP – Associação Comercial e Industrial de Palmitos

ACIP – Associação Empresarial de Palhoça

ACIP – Associação Empresarial de Pomerode

ACIP – Associação Comercial e Industrial de Pinhalzinho

ACIPG – Associação Empresarial de Presidente Getúlio

ACIRS – Associação Empresarial de Rio do Sul

ACISA-CP – Associação Comercial e Industrial de Cunha Porã

ACIS – Associação Comercial e Industrial de Seara

ACIS – Associação Comercial e Industrial de Sertãozinho

ACISJO – Associação Comercial e Industrial de São João do Oeste

ACISMO – Associação Empresarial de São Miguel do Oeste

ACIT – Associação Comercial e Industrial de Tijucas

ACITC – Associação Comercial e Industrial de Trombudo Central

ACIUR – Associação Empresarial de Urubici

ACIX – Associação Comercial e Industrial de Xavantina

ACIVALE – Braço do Norte

ADVB – SC

ADAC – Associação de Distribuidores e Atacadistas Catarinenses

AE – Associação Empresarial de Maravilha

AEA – Associação Empresarial de Agrolândia

AEMFLO – CDL / SÃO JOSÉ

AECF – Associação Empresarial de Coronel Freitas

AMI – Associação do Município de Iraceminha

ASSEMIT – Associação dos Empresários de Itapiranga

AVIP – Associação Visite Pomerode

CDL – FLORIANÓPOLIS

CDL – CHAPECÓ

CEC – Centro Empresarial de Chapecó

FACISC – Federação das Associações Empresariais de SC

FECOMERCIO – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina

FORTUR – Fórum de Turismo de Florianópolis

FLORIPA SUSTENTÁVEL

SEBRAE – SC


Foto: Divulgação

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