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Presidente do Sinduscon acredita em retomada do crescimento do setor

Presidente do Sindicato da Indústria da Construção, Fernando Toffoli, acredita que o momento de otimismo gerado com a chegada de um novo governo presidencial pode influenciar em dias melhores para o setor a partir do ano que vem

Última atualização: 2018/12/04 8:47:40


Diante de um momento de recessão econômica, empresários de todo o País esperam a retomada do crescimento. No setor da construção civil não é diferente. Após a passagem do período eleitoral, a expectativa pela chegada de um novo governo e uma onda de otimismo poderão ser os principais propulsores para um melhor momento do setor da construção Civil. É o que aposta o presidente  do Sindicado da Indústria da Construção do Extremo-oeste de Santa Catarina (Sinduscon), Fernando Toffoli.

Conforme o presidente, a expectativa para 2019 é de retomada. Segundo ele, o setor enfrentou um ano difícil em 2018, devido à instabilidade causada pelos sucessivos escândalos políticos e também por se tratar de um ano eleitoral. “Sou sempre otimista, então eu diria que o momento é bom, o ano (2018) não foi assim, um dos melhores, por conta desse momento que a gente passou, de transição política. Logo após algumas definições que aconteceram, eu vejo o setor otimista, se preparando para um futuro próspero, em uma nova fase”, ressalta.

O presidente do Sinduscon também comentou sobre a expectativa pelo desempenho de Jair Bolsonaro, presidente eleito para comandar o Brasil nos próximos quatro anos. “Acho que não só a indústria da construção, mas todos os brasileiros esperam, um governo mais isento, em relação a alguns benefícios que aconteciam, um governo muito mais honesto, um governo responsável e que faça a diferença. Que pense em nosso país e nos cidadãos, nas pessoas que aqui estão, e que busque o que tem de melhor para nós”, comenta. 

Toffoli acredita que estava faltando segurança para investir. “Esperamos ter segurança jurídica e que tenhamos estabilidade política e econômica. E que isso crie um ambiente propício para o investidor voltar ou continuar, como vinha no período pré-crise, fazendo seus investimentos. A diferença é que, no meu entendimento, naquela época, nós vivíamos em uma utopia. E pelo que me parece, o que vem pela frente é algo mais equilibrado e com visão de futuro, com um pensamento de continuidade. Esperamos que assim seja”, projeta.

O setor da construção civil é um dos principais pilares da economia do país. Toffoli destacou o poder de geração de emprego e fomento para outros setores econômicos. “Se você for ver a cadeia de elementos que compõem a construção civil, ela é bastante grande, e tudo que está em torno da construção é muita coisa. A gente sempre diz que a construção é um termômetro. Se a construção está bem é sinal de que o País também está bem. E estamos sentindo que o governo tende a dar a devida atenção para o nosso setor, e que ele possa puxar os demais setores da economia e da indústria em conjunto”, destaca.


Região com estabilidadeFernando Toffoli também comentou sobre os momentos distintos vividos pelo setor da construção civil em nível local e nacional. Segundo ele, a região Extremo-oeste sentiu menos os efeitos da crise. “De maneira geral, a nossa localidade, nosso grande Oeste, ele tem os seus diferenciais, pelo próprio perfil de pessoas, pela própria cultura das pessoas que moram aqui e na construção não é diferente. A gente sentiu menos o período de crise, até nem dá para dizer que saiu antes porque eu acho que a nossa região sentiu menos e entrou menos na crise. O estado de Santa Catarina, sim, saiu antes dos demais, então, localmente, eu acho que a gente está bem, nacionalmente, e principalmente, grandes centros, que necessitam de um giro mais acelerado, mais rápido, sentiram mais. Mas é claro que tem o ônus e o bônus, quando volta, eles também giram mais rápido. Eu, particularmente, prefiro esse perfil peculiar da nossa região, que ele é mais seguro, mais estável”, comenta.

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