Polícia Rodoviária Federal iniciou a Operação Carnaval 2018, que segue até a próxima quarta-feira, com intensificação das ações de policiamento e fiscalização nas rodovias federais do estado
A Polícia Rodoviária Federal iniciou a zero hora desta sexta-feira, dia 9, em todo o Brasil, a Operação Carnaval 2018, que se estende até a meia-noite de quarta-feira de cinzas, dia 14, totalizando seis dias. O período é um dos mais críticos do ano, pois conta com grande fluxo de motoristas aproveitando a folga do feriado somado ao de turistas que já estão em férias de verão. Segundo informado pela PRF, a operação consiste em intensificar ações de policiamento e fiscalização nas rodovias federais do estado, no sentido de educar, prevenir, manter a normalidade do fluxo de veículos e reduzir o número de acidentes e vítimas no trânsito.
Em SC, a PRF ganhará o reforço de 22 policiais rodoviários federais vindos dos estados do Paraná, Acre, Amazonas e do Distrito Federal. Eles serão distribuídos em regiões onde ocorrem festas carnavalescas e atuarão em conjunto com policiais já lotados no estado. A prioridade é fiscalização de rodovias em pontos críticos de risco de acidentes e de maior fluxo de veículos.
Nos últimos três anos a PRF/SC registrou redução no número de acidentes, mas aumento no número de mortes, se comparados os últimos dois anos a 2015. Em 2015 foram 335 acidentes, com 191 feridos e três mortes. Já em 2016 houve redução no número de acidentes, 189, no número de feridos, 165, mas aumento expressivo nas mortes, 11 no total. Em 2017 foram 170 acidentes em rodovias federais, com 167 feridos e sete mortes.
RIGOR NA FISCALIZAÇÃO
Segundo a PRF, motoristas dirigindo sob efeito de álcool são uma das principais preocupações do Órgão. Por isso, a fiscalização do consumo de bebidas será intensificada, principalmente nas regiões de festas carnavalescas. Vale lembrar que dirigir sob influência de álcool é uma infração gravíssima punida com suspensão do direito de dirigir por doze meses e multa de R$ 2.934,70. A mesma multa é aplicada ao condutor que se nega a se submeter aos testes. O valor dobra para o motorista reincidente no período de um ano.
A PRF também intensificará a fiscalização das condutas que aumentam o risco de graves acidentes ou que agravam as lesões como ultrapassagens indevidas, excesso de velocidade e falta de equipamentos de segurança (capacete, cinto de segurança ou cadeirinhas para crianças).
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