Desde 2017, o programa iniciou trabalhos com o objetivo de melhorar a vida das famílias e diminuir o número de consultas médicas e uso de remédios sintéticos
O alto número de consultas médicas no município de Guarujá do Sul e o uso excessivo de medicamentos sintéticos fez surgir o debate sobre o resgate do cultivo e uso de plantas medicinais. O objetivo foi aplicar o sistema terapêutico das plantas medicinais para o tratamento das famílias do município.
De acordo com a extensionista social da Epagri, Diandra Andreolla, essa necessidade surgiu em 2017, após pesquisa sobre as principais enfermidades que abatiam a população. “Segundo os registros de consultas médicas, e posteriormente com o auxílio do especialista Alessio dos Passos Santos, elencou-se uma lista de aproximadamente 30 plantas para prevenção e/ou tratamento de tais enfermidades. Cerca de 30 famílias distribuídas no interior e sede se disponibilizaram em cultivar tais plantas. Muitas mudas de plantas foram distribuídas a comunidade em geral, sendo confeccionadas por meio de mutirão ou doadas pelas famílias integrantes do programa”, destaca.
Segundo Diandra, o objetivo do Programa Farmácia Viva é fomentar o desenvolvimento da política pública de saúde “que preconize a qualidade de vida, valorizando o saber popular e científico, contemplando ainda o bem-estar físico, mental, social e ambiental, bem como o resgate cultural”, cita.
A extensionista ainda explica que a coordenação do programa é formada por uma equipe multiprofissional que engloba: Administração Municipal, Secretaria da Saúde, Secretaria da Educação, Secretaria de Assistência Social, Secretaria da Agricultura e Epagri.
Já foram realizados vários encontros de estudo sobre o uso das plantas, envolvendo a coordenação, famílias integrantes e, em 2018, foi realizada a entrega de uma cartilha de plantas medicinais contendo informações sobre as 30 plantas estudadas. “O grupo de estudos e práticas sobre plantas medicinais é aberto para participação da comunidade em geral, e este ano haverá encontros mensais”, ressalta Andreolla.
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